Subscrevemos, integralmente, as declarações do engenheiro
Leonardo Melgarejo, presidente da Agapan (
Jornal do Comércio, página 21, edição de 04/02/2016), quanto ao manejo inadequado da arborização de Porto Alegre, através de podas ruinosas. Em 1992, expedimos o Decreto nº 10.237, de 11 de março, ainda em vigor, no qual se exige o cadastro das empresas incumbidas de tarefa junto à Smam (arts. 1º e 2º), e obrigatória a presença de técnico da pasta naquelas tarefas (art. 3º), impedindo-se o trabalho nos domingos e feriados (art. 4º), bem como no período de setembro a abril, quando as árvores estão em plena florescência, além de outras normas que, lamentavelmente, têm sido descumpridas. Assim, cumpre à comunidade exigir do poder público o cumprimento dessa e ouras legislações pertinentes, para evitar ou minorar os danos causados pelos temporais. (
Caio Lustosa, ambientalista e ex-secretário de Meio Ambiente de Porto Alegre)
Árvores II
Reprise na Capital, ruas alagadas e novamente árvores caídas e valos transbordando nesta quinta-feira, tudo por falta de limpeza e planejamento de trabalho nas vias de Porto Alegre. A imprensa deveria verificar os bueiros da cidade, principalmente nas vias de alagamento. As avenidas Farrapos e Cairu nunca ficaram alagadas antes, mas o descaso desta administração chegou nelas. Uma árvore caiu na avenida Sertório, um eucalipto enorme, e, graças ao bom Deus, não matou ninguém. Mas, se matasse, não dava nada. Como sempre. (Marcelino Pogozelski, diretor da UGT/RS)
Telefone
Uma árvore tombou e levou junto a fiação telefônica, na rua Paulino Teixeira, esquina com a Prof. Álvaro Alvim, bairro Rio Branco, por causa da tempestade de sexta-feira, 29 de janeiro. Por isso, os telefones fixos da operadora Oi estão mudos desde então, em muitas ruas no entorno. Os restos da árvore não foram retirados ainda, nesta quinta-feira. (Mário De Paula, Porto Alegre)
Custeio
Constituição
Os Dez Mandamentos são a Constituição do mundo. Infringir qualquer um de seus princípios não é direito de nenhuma constituição consagrada por políticos daqui ou outro lugar. Na medida em que uma sociedade os contradiz, promove a própria decadência. Nessas deserções situam-se as raízes mais fundas da crise de nossa civilização. (Cláudio Jacobus Furtado, escritor, Porto Alegre)