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Opinião

- Publicada em 02 de Fevereiro de 2016 às 17:26

Sobre a violência

O que reivindicam, afinal? Violência, desrespeito humano, descaso com a vida e com os valores são questões que permeiam nosso dia a dia. Diariamente me sinto exposta e atingida diretamente a estas situações; pode ocorrer com qualquer um de nós. Não se trata mais de um caso isolado ou restrito. Tivemos que conviver e digerir fatos e acontecimentos que chocam pela violência física e moral. Mas não podemos deixar de registrar as pequenas ocorrências cotidianas, que por serem já tão corriqueiras, já não são mais noticiadas.
O que reivindicam, afinal? Violência, desrespeito humano, descaso com a vida e com os valores são questões que permeiam nosso dia a dia. Diariamente me sinto exposta e atingida diretamente a estas situações; pode ocorrer com qualquer um de nós. Não se trata mais de um caso isolado ou restrito. Tivemos que conviver e digerir fatos e acontecimentos que chocam pela violência física e moral. Mas não podemos deixar de registrar as pequenas ocorrências cotidianas, que por serem já tão corriqueiras, já não são mais noticiadas.
Estamos perdendo nossos referenciais, nossos valores. Não precisou muito tempo e estamos de novo atingidos e convocados a pensar a selvageria de alguns taxistas contra o motorista do Uber. Reivindicam o que afinal essas pessoas? Nada justifica tamanha intolerância e atos violentos. Fui vítima de uma violência no trânsito. Estava eu parada num sinaleira quando uma caminhonete passou em alta velocidade pela minha esquerda e arrancou meu retrovisor. O motorista viu que bateu no meu carro. E não era para seguir em frente, pois a sinaleira estava fechada, era apenas para assegurar um lugar à frente naquela fila onde todos esperavam a vez de seguir! Esse sujeito mexeu comigo, não só pela avaria no meu carro, mas pela avaria que me causa esse gesto. Ele sequer perguntou se eu precisava de alguma coisa, ou tentou reparar o dano. Quando viu que aproximei meu carro do dele para perguntar o que houve, baixou o vidro e me encheu de desaforos, com baixarias, dizendo que eu não tinha do que reclamar, porque afinal de contas não aconteceu nada!
Esse é o sentimento de descaso, tratar as coisas como se não tivesse acontecido nada! Sim, aconteceu, e está acontecendo muita coisa. Coisas graves, sérias, que ferem a convivência humana, que violam nossos direitos, que nos invadem e nos agridem. Excesso de razão, de pressa, de agressividade, de cobiça. Em meio a tanta intolerância, selvageria, violência e descaso humano; em meio a tantas "reivindicações", eu tenho uma especial: quero continuar tendo esperança na humanidade, nas pessoas de bem, na gentileza, no respeito.
Psicóloga
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