Nesta semana, o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul começou a traçar um planejamento estratégico efetivo com vistas de se desvincular da Brigada Militar (BM). Com o auxílio de dois especialistas, que se ofereceram para organizar o plano gratuitamente, a previsão é apresentar o material concluído entre seis e nove meses. Desde terça-feira, a categoria está participando de um evento, em Torres, para estabelecer os princípios básicos pelos quais o planejamento será definido.
Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros no Estado, tenente-coronel Adriano Krukoski Ferreira, com a aprovação da separação na Assembleia Legislativa e a determinação de prazo para o desmembramento até 2 de julho deste ano, surgiu a necessidade de traçar um plano estratégico de como a nova instituição irá operar. "Quem não sabe para onde quer ir, vai para qualquer direção. Precisamos avaliar quais caminhos queremos tomar e como nos comportaremos diante de obstáculos", explica.
O planejamento pontuará a visão da instituição, bem como os planos de meta, de ação e táticos. "Tudo isso é necessário para podermos estabelecer metas, fiscalizá-las e vermos se estamos no caminho correto", pondera o comandante.
Serão traçados cenários otimistas, pessimistas e realistas em áreas como a quantidade de efetivo. "Com a falta de efetivo que temos, precisamos analisar como faremos, por exemplo, se ninguém mais for contratado, ou se entrarem mais 2 mil homens. Precisamos sempre saber o que fazer", afirma Krukoski. A intenção é estabelecer metas para os próximos cinco anos.