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- Publicada em 16 de Fevereiro de 2016 às 18:00

UE vai liberar 10 milhões para pesquisas sobre o zika

O embaixador da União Europeia (UE) João Gomes Cravinho anunciou ontem a abertura de uma linha de crédito de ¤ 10 milhões para financiar pesquisas relacionadas ao zika vírus. A ideia é que consórcios formados por institutos, incluindo brasileiros, se inscrevam para participar da disputa. As regras serão publicadas em março, e a expectativa é de que, até julho, os trabalhos escolhidos sejam divulgados.
O embaixador da União Europeia (UE) João Gomes Cravinho anunciou ontem a abertura de uma linha de crédito de ¤ 10 milhões para financiar pesquisas relacionadas ao zika vírus. A ideia é que consórcios formados por institutos, incluindo brasileiros, se inscrevam para participar da disputa. As regras serão publicadas em março, e a expectativa é de que, até julho, os trabalhos escolhidos sejam divulgados.
Para Cravinho, o risco de zika afeta todos os países. "É um fenômeno da globalização. Nenhum país está isento", avaliou, depois de uma reunião entre 24 embaixadores da União Europeia e o ministro da Saúde, Marcelo Castro. O ministro procurou tranquilizá-los sobre riscos para atletas e turistas interessados em acompanhar as Olimpíadas, no Rio de Janeiro. "As recomendações que fazemos para estrangeiros são as mesmas feitas para a população brasileira", garantiu.
De acordo com Castro, os Jogos ocorrerão em um período em que, tradicionalmente, há uma população menor do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya. O número deve ser reduzido, ainda mais devido às medidas de combate aos criadouros que estão em andamento. Cravinho, no entanto, não é tão otimista e observou que ainda é cedo para traçar um panorama sobre o que deverá ocorrer até o início do evento, em agosto.
Também ontem, o Ministério da Saúde, em parceria com o Centro de Controle de Doenças dos EUA, deu início, na Paraíba, a um estudo que quer estimar a proporção de bebês com microcefalia associada ao zika. A pesquisa deverá avaliar 800 pacientes e terá como ponto de partida a coleta de informações sobre gestantes que tiveram bebês com má-formação e mães que tiveram bebês sem o problema. Para cada caso de má-formação, serão avaliados outros três da mesma região que não sofrem com a doença.
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