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Saúde

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2016 às 16:40

Vacina contra o zika vírus pode ser testada em um ano

O laboratório francês Sanofi Pasteur espera começar em um ano os testes clínicos relacionados à vacina contra o zika vírus. A expectativa é de que o produto esteja pronto em três anos, segundo o diretor-geral da empresa, Olivier Brandicourt. A companhia quer reduzir os prazos habituais, aproveitando as tecnologias e a estrutura que já desenvolveu para a criação de vacina contra a dengue, a Dengvaxia.
O laboratório francês Sanofi Pasteur espera começar em um ano os testes clínicos relacionados à vacina contra o zika vírus. A expectativa é de que o produto esteja pronto em três anos, segundo o diretor-geral da empresa, Olivier Brandicourt. A companhia quer reduzir os prazos habituais, aproveitando as tecnologias e a estrutura que já desenvolveu para a criação de vacina contra a dengue, a Dengvaxia.
"Pesquisamos se há uma imunidade cruzada entre os vírus, o que seria uma boa notícia", explicou Brandicourt. A Sanofi, que vem investindo milhões de euros no projeto, espera contar com a colaboração da Europa e dos Estados Unidos, uma vez que os testes podem ser onerosos.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou que há pelo menos 12 grupos trabalhando na elaboração de vacina. A entidade decretou emergência internacional pelos casos de microcefalia nas áreas com epidemia de zika. A relação entre as duas ainda está sendo investigada.
As autoridades de saúde afirmam que o zika está se espalhando rapidamente em toda a Colômbia e a Venezuela. As regiões da fronteira dos dois países com o Brasil podem ser os próximos focos. Até o final do ano, a Colômbia estima que terá 500 casos de microcefalia e outros 700 de síndrome de Guillain-Barré, que pode causar paralisia e morte.

Ministro da Saúde nega possibilidade de aborto em casos de microcefalia

A Organização das Nações Unidades (ONU) já deixou claro o posicionamento favorável à permissão do aborto em meio à epidemia de zika. No entanto, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, afirmou, ontem, que o Brasil seguirá o que está determinado pela legislação. A interrupção da gravidez não é permitida em casos de microcefalia, má-formação do cérebro do bebê relacionada ao vírus zika.
A legislação brasileira permite o aborto quando há gravidez resultante de estupro, quando há risco de morte para a mãe e em casos de fetos diagnosticados com anencefalia. “Somos agentes públicos e não podemos ter outra defesa que não seja a defesa estrita da lei. A legislação só permite aborto em três situações, que não inclui essa”, reiterou Castro.

Suspeita de caso provoca aplicação de inseticida na Capital

A Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde de Porto Alegre vai realizar mais uma operação para aplicar inseticida em parte do bairro Cristo Redentor, em um trecho da rua Sapé, entre as ruas Marcos Moreira e Cipó, a partir das 14h30min de hoje. A ação decorre da notificação de uma suspeita de infecção por zika vírus em paciente com histórico de viagem a Recife, capital de Pernambuco. A intenção é diminuir a população de mosquitos adultos, reduzindo, por consequência, o risco de transmissão viral na região.
Na semana passada, o Ministério da Saúde informou que existem 3.670 casos suspeitos de microcefalia no Brasil. Um total de 404 ocorrências já foi confirmado, sendo que 17 delas têm ligação com o zika vírus. Também já foram notificadas 76 mortes por microcefalia após o parto ou durante a gestação. Quinze destas foram confirmadas, sendo cinco relacionadas ao zika.