Roberta Fofonka

Novidade é trazida pelos cariocas Paulo Gomes, 59 anos, e seu filho, Ricardo Petrus, 34

Abre nesta semana em Porto Alegre restaurante para comer pratos com as mãos

Roberta Fofonka

Novidade é trazida pelos cariocas Paulo Gomes, 59 anos, e seu filho, Ricardo Petrus, 34

Abre em Porto Alegre, nesta quarta-feira (17), o primeiro restaurante voltado para a experiência em comer com as mãos, sem talheres: o Kamao. O hábito já é comum para os cariocas Paulo Gomes, 59 anos, e seu filho, Ricardo Petrus, 34, que trazem a novidade à capital gaúcha.
Abre em Porto Alegre, nesta quarta-feira (17), o primeiro restaurante voltado para a experiência em comer com as mãos, sem talheres: o Kamao. O hábito já é comum para os cariocas Paulo Gomes, 59 anos, e seu filho, Ricardo Petrus, 34, que trazem a novidade à capital gaúcha.
O cardápio é composto por opções diversas, com entradas, molhos e acompanhamentos para os pratos principais, que vão desde cone de falafel à costeleta de cordeiro e camarão crocante e tomate recheado. Além das sobremesas, como sanduíche de cookie com sorvete de menta, churros de doce de leite. Tudo pensado para ser levado à boca com as mãos.
A iniciativa de vir para o Rio Grande do Sul, em vez de empreender na Cidade Maravilhosa, foi baseada em vários fatores. “O Rio tem um tamanho que inviabiliza a criação de um negócio novo, porque você já precisa começar num nível top, com um investimento altíssimo. O mercado cobra isso”, relata Petrus. Mas nisso reside um problema pontual, conta ele: “fecha a porta para o experimental. Quem experimenta lá tem muita grana para sair queimando ou nenhuma, então arrisca sem ter nada a perder”.
A partir disso, Petrus, que foi fabricante de vestuário por 13 anos no Rio e é casado com uma gaúcha, passou a tentar convencer algumas pessoas a se juntarem a ele e investir em Porto Alegre. Surgiu, assim, a parceria com o pai, que resultou em um investimento inicial de R$ 250 mil.
Morando em solo gaúcho há dois anos, para abrir o ambiente que fica na rua João Alfredo, n°457, no bairro Cidade Baixa, Petrus colocou em prática o bê-a-bá da pesquisa de mercado. “Visitei lugares, fiz buscas na região, tudo como manda aquela primeira aula do curso de administração”, comenta, sobre sua formação de origem. Disso, ele constatou que é uma zona muito aberta a novidades. A opção veio também pensando no tipo de comida que o público que frequenta o entorno iria procurar, e a maneira de fazer isso.
Para quem não se adaptar à moda de comer com as mãos, não precisa deixar de conhecer o espaço. “A gente vai comer com a mão, mas a pessoa não precisa ter o mínimo constrangimento em pedir um garfo e faca”, avisa. Bom humor, aliás, é a marca dos sócios. “Antes eu dizia que queria matar o cara que tinha inventado o garfo. Depois que eu descobri que foi Da Vinci, desisti da ideia”, diverte-se Gomes.
O Kamao funcionará das 19h à meia-noite de terça à quinta e das 19h à 1h nas sextas e sábados. A capacidade é de 50 pessoas.
Roberta Fofonka

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