Modelo completo dispõe de atrações musicais, maior espaço e diversidade no cardápio na unidade de Atântida

Versão ampliada do Bar Infiel virá para a Capital


Modelo completo dispõe de atrações musicais, maior espaço e diversidade no cardápio na unidade de Atântida

O bar Infiel, nascido em Porto Alegre, inaugurou, em dezembro, sua versão completa em Atlântida (na Avenida Central, 2.060). O ambiente praiano é mais amplo do que o da Capital, possui cardápio diverso, música ao vivo, 10 torneiras de chope, hambúrgueres, pizzas e drinks.
O bar Infiel, nascido em Porto Alegre, inaugurou, em dezembro, sua versão completa em Atlântida (na Avenida Central, 2.060). O ambiente praiano é mais amplo do que o da Capital, possui cardápio diverso, música ao vivo, 10 torneiras de chope, hambúrgueres, pizzas e drinks.
Com apenas um mês no Litoral, o bar conseguiu pagar o próprio investimento, de R$ 95 mil. 
Com o resultado, o casal de sócios Juliana Pacheco e Marcus Bagorro decidiu trazer o novo modelo de negócio para a metrópole.
A ideia é ter dois pontos na cidade. Juliana explica que essa decisão de expansão foi tomada por medo de que os clientes que conheceram o Infiel na praia se decepcionem ao visitar a atual sede devido ao seu tamanho.
"São propostas bem diferentes. Em Porto Alegre, o bar é mais para casal, temos mais opções de cervejas, mas menos petiscos e drinks. Além de que aqui comportamos 45 pessoas com bastante intimidade, e, em Atlântida, são 250 com bastante conforto", compara.
A futura nova filial ainda não tem endereço definido para estacionar, mas a sócia afirma que será em um bairro diferente do anterior, a Cidade Baixa (Complexo Olaria, na rua Lima e Silva). Outros aprendizados da experiência pegarão a freeway sentido Capital, como, por exemplo, a ampliação da produção gastronômica.
"Nós vamos reformar a cozinha, aumentar o nosso cardápio para ficar mais parecido com o que temos na praia. Mas o ambiente vai continuar o mesmo", afirma Juliana.
O nome Infiel é uma referência aos degustadores de cerveja artesanal, que não são fiéis a um só rótulo, mas estão sempre buscando novas experiências. A ideia de transformar a própria infidelidade em negócio começou na garagem de casa, quando o casal produzia a bebida para consumo e distribuía para amigos e família.
"Resolvemos abrir o bar e não continuar produzindo, pois gostamos mais de beber do que fazer", brinca Juliana.
Inaugurado em 2014, o bar se tornou referência para outros negócios. A sócia, que hoje é sommelier de cerveja, conta que já prestou consultoria para dois bares do Interior que desejavam entrar no mesmo ramo.

A maturidade para prestar consultorias

Quando um empreendedor atinge a maturidade do negócio, conhecendo todas as suas áreas, ele se torna apto a prestar consultorias a quem quer seguir o modelo. Com toda a bagagem do bar Infiel, foi o que fez Juliana Pacheco.
Ela afirma que não tem medo de perder a clientela para outros bares. "O que nós perdemos hoje, ganhamos amanhã", diz.
"Quem bebe cerveja artesanal não possui um local fixo, sempre passeia por todos os bares, a fim de encontrar uma bebida diferente, uma nova experiência. Então, assim como o cliente está lá, amanhã vai estar aqui e vice-versa. Nós somos todos infiéis", brinca.
Para Juliana, quanto maior a expansão da oferta, mais pessoas terão contato com os produtos e maior será a chance de estes degustadores tornarem-se consumidores futuros.