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Agronegócios

- Publicada em 24 de Fevereiro de 2016 às 18:50

Produtor tem mais prazo para aderir à NF-e

 eco talão do produtor crédito divulgação Corag

eco talão do produtor crédito divulgação Corag


CORAG/DIVULGAÇÃO/JC
O uso da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) em substituição ao talão de produtor terá alterações no cronograma inicialmente previsto para o próximo mês de abril. A Receita Estadual encaminhará mudanças na legislação para que a emissão de NF-e por parte de pecuaristas inscritos como pessoa física (que se utilizam apenas do CPF nas suas atividades) fique para janeiro de 2017. Para produtores do Sistema Integrado, agricultores estabelecidos como empresa (CNPJ) e para as lavouras temporárias, a data-limite foi fixada agora em 1 de outubro deste ano.
O uso da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) em substituição ao talão de produtor terá alterações no cronograma inicialmente previsto para o próximo mês de abril. A Receita Estadual encaminhará mudanças na legislação para que a emissão de NF-e por parte de pecuaristas inscritos como pessoa física (que se utilizam apenas do CPF nas suas atividades) fique para janeiro de 2017. Para produtores do Sistema Integrado, agricultores estabelecidos como empresa (CNPJ) e para as lavouras temporárias, a data-limite foi fixada agora em 1 de outubro deste ano.
A prorrogação dos prazos decorre das dificuldades de acesso à internet em determinadas regiões do Estado e foi definida ontem pelo secretário da Fazenda, Giovani Feltes, após reunir-se com o subsecretário da Receita Estadual, Mário Luís Wunderlich dos Santos. Além das entidades que representam os produtores, os secretários Ernani Polo (Agricultura, Pecuária e Irrigação) e Tarcísio Minetto (Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo) também pediam a mudança nos prazos diante das dificuldades operacionais na hora de emitir a NF-e. A substituição gradativa do talão de produtor segue um cronograma diferenciado conforme o tipo de transações. Nas etapas entre outubro deste ano e outubro de 2017, estarão obrigados a utilizarem a NF-e apenas os maiores produtores rurais, que representam, segundo o Censo, menos de 15% do total e 50% da produção. Os microprodutores rurais que não participam de Sistema Integrado só estarão obrigados a aderir à NF-e em 2019. É importante, porém, que estejam com seus cadastros atualizados.
A utilização da NF-e vai substituir as mais de 8 milhões de notas fiscais de produtor que circulam anualmente, reduzindo o custo do Estado de R$ 3,5 milhões/ano na confecção e distribuição dos modelos em papel. Além de maior agilidade e segurança, os produtores igualmente terão despesas menores, não precisando mais se deslocarem até as prefeituras para retirar e devolver talões.
A implantação no Rio Grande do Sul começou em junho de 2013, com a obrigatoriedade da emissão da NF-e para o produtor rural nas operações interestaduais com arroz em casca.

Preços do leite se recuperam no Rio Grande do Sul

As dificuldades climáticas e o início da entressafra resultaram em recuperação dos preços dos produtos lácteos no Rio Grande do Sul neste mês de fevereiro. Segundo levantamento do Conseleite divulgado ontem, o valor de referência do leite para fevereiro é de R$ 0,8590, aumento de 0,98% em relação ao consolidado de janeiro, que ficou em
R$ 0,8506 e já representou alta de 0,99% em relação ao previsto de R$ 0,8422.
As cotações estão bem acima dos valores de mercado de fevereiro de 2015, contudo, não acompanham o desempenho do setor em Santa Catarina e Paraná, onde os preços estão em um patamar superior. O descolamento entre a realidade gaúcha e a dos demais estados da região Sul preocupa o Conseleite/RS. "A realidade em Santa Catarina está descolada, bem acima dos preços do Rio Grande do Sul. Precisamos entender o que está acontecendo", frisou o presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues. A tendência de aumento foi acompanhada por outros produtos lácteos, como o queijo e o creme, por exemplo.
Segundo o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, a previsão é de novas elevações nos próximos meses com o período de volta às aulas, quando aumenta a demanda das famílias. "A lei da oferta e da procura é soberana. Temos menos leite no mercado e uma demanda ampliada típica desta época do ano", justificou Guerra. Segundo ele, o reajuste é essencial para assegurar a competitividade da indústria gaúcha, que enfrenta concorrência acirrada pelo mercado interno.
Também garante valorização adequada ao produtor que vem enfrentando aumento de custos e achatamento de rentabilidade. Muitos criadores de gado leiteiro têm abandonado a atividade ou substituído-a por outras mais lucrativas, como o milho e a soja. Com aumento do milho, pontua ele, também se reduziu a oferta de ração aos animais, o que diminuiu a produção de leite a patamares abaixo dos níveis tradicionais da entressafra.
Durante a reunião, as entidades representativas dos produtores de leite também deliberaram por realizar reunião no próximo dia 17 de março, às 9h, na Fetag. A ideia é debater os modelos de produção e os custos do processo. Devem estar presentes representantes da Farsul, Fetag e Fecoagro, e a ideia é avaliar parâmetros de cálculo que permitam a avaliação se os parâmetros de custo de produção do Conseleite estão de acordo com a realidade do mercado. Os apontamentos serão apresentados na próxima reunião do Conseleite, em 22 de março.

Mobilização em defesa da previdência ocorre em março

A Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) deverá realizar mobilizações em todo o Brasil, no dia 31 de março, contra mudanças na aposentadoria dos agricultores.
A estratégia de luta em defesa da Previdência Social foi definida durante reunião em Brasília. Segundo o deputado federal Heitor Schuch (PSB-RS), que participou do encontro, os atos irão reforçar os protestos programados também por outras centrais sindicais de trabalhadores. Não está descartada a ocupação de agências do INSS no País. "Somos contra qualquer mudança que retire direitos dos agricultores", afirma Schuch. Entre as medidas em avaliação na Reforma da Previdência para os rurais estão o aumento da idade para obtenção da aposentadoria, hoje em 55 anos nas mulheres e 60 nos homens.
Outra alteração seria a impossibilidade de acumular benefícios - aposentadoria e pensão - e o segurado especial da Previdência Rural também não poderia mais fazer a declaração de comprovação da atividade por tempo de serviço no Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

Nova unidade da Cotrijal amplia em 20% a geração de empregos

Fundada em 1957, por um grupo de agricultores, a Cotrijal, que conta hoje com mais de 5 mil associados e está presente em 18 municípios, inaugurou, em Não-Me-Toque, uma das mais modernas unidades para o beneficiamento de sementes da América Latina, com alto padrão de qualidade e tecnologia e com incremento de 20% na geração de novos empregos.
A construção da nova estrutura contou com financiamento junto ao BRDE no valor de R$ 48 milhões. Segundo o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, o investimento é fruto da visão da cooperativa de permanentemente buscar soluções que gerem e somem valor aos seus negócios e aos do produtor, contribuindo para o desenvolvimento do agronegócio como um todo. "Queremos entregar aos nossos produtores uma semente de qualidade ainda melhor para que possamos avançar mais em termos de produtividade", afirmou. Na nova UBS da Cotrijal, serão beneficiadas sementes de soja, trigo, cevada, aveia e azevém - já da atual safra, proporcionando aumento de produtividade e acrescentando renda ao produtor.
Além do aumento da capacidade de armazenagem, a nova UBS garantirá maior cuidado na seleção das sementes. Com capacidade para armazenar mais de 628 mil sacas, o complexo ocupa uma área construída de 20,7 mil metros quadrados em 8,6 hectares, localizada na ERS-142, entre Não-Me-Toque e Carazinho.