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Economia

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2016 às 10:58

General Eletric fecha unidade de torres eólicas em Canoas

Ao anunciar a compra dos negócios de energia da Alstom no mundo todo, em novembro, uma das fábricas que ficou sob o controle da General Eletric (GE) foi a de produção de torres de aço para parques eólicos, localizada em Canoas. Entretanto, a empresa confirmou nesta quinta-feira que em abril serão encerradas as atividades no complexo.
Ao anunciar a compra dos negócios de energia da Alstom no mundo todo, em novembro, uma das fábricas que ficou sob o controle da General Eletric (GE) foi a de produção de torres de aço para parques eólicos, localizada em Canoas. Entretanto, a empresa confirmou nesta quinta-feira que em abril serão encerradas as atividades no complexo.
Em nota, a companhia informou que "ao avançar no plano de integração das duas empresas, a GE identificou sinergia para a produção das torres de metal que sustentam os aerogeradores para produção de energia eólica, que continuarão a ser fabricadas pelo fornecedor da GE no Brasil. Assim, a companhia decidiu descontinuar a operação de torres eólicas em Canoas. A GE reforça que manterá toda a operação de Grid Solutions (voltada para transformadores e reatores) nesta localidade, que originou a história da fábrica há mais de 60 anos". A GE não informou o número de funcionários que serão desligados.
Conforme o diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita, André Severo Soares, as demissões deverão abranger em torno de 80 trabalhadores. O dirigente revela que o golpe definitivo para a fábrica foi o cancelamento de uma encomenda de 500 torres eólicas, feita pela Renova Energia. "O clima do pessoal era de velório, mas não foi uma surpresa total já que tinha pouco serviço", comenta Soares. Desde que assumiu o empreendimento, a GE não chegou a mudar a fachada com a identidade da Alstom. O grupo limitou-se a estender uma faixa na frente do complexo com os dizeres: "Bem-vindos à GE".
A planta de torres eólicas, que fica ao lado da unidade de transformadores e reatores de energia, foi inaugurada pela Alstom em agosto de 2013. Na época, um dos motivos apontados para a implantação do empreendimento no Estado era a posição estratégica. A fábrica pode produzir até 120 torres de aço ao ano. O investimento no complexo foi de aproximadamente R$ 30 milhões.
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