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Economia

- Publicada em 17 de Fevereiro de 2016 às 20:39

Petróleo sobe com comentários do Irã sobre acordo

 Qatar's Minister of Energy and Industry Mohammed Saleh al-Sada (R),Saudi Arabia's minister of Oil and Mineral Resources Ali al-Naimi (C), Venezuela's minister of petroleum and mining Eulogio Del Pino (L) attend a press conference on February 16, 2016 in the Qatari capital Doha.  Energy giants Saudi Arabia and Russia agreed to freeze oil output to try to stabilise the market if other major producers do the same, Qatar's oil minister said. / AFP / Olya Morvan

Qatar's Minister of Energy and Industry Mohammed Saleh al-Sada (R),Saudi Arabia's minister of Oil and Mineral Resources Ali al-Naimi (C), Venezuela's minister of petroleum and mining Eulogio Del Pino (L) attend a press conference on February 16, 2016 in the Qatari capital Doha. Energy giants Saudi Arabia and Russia agreed to freeze oil output to try to stabilise the market if other major producers do the same, Qatar's oil minister said. / AFP / Olya Morvan


OLYA MORVAN/AFP/JC
Os preços do petróleo tiveram uma alta forte, depois de o ministro da Energia do Irã, Bijan Zanganeh, dizer que seu país apoiará qualquer medida adotada pelos demais produtores para dar sustentação aos preços. Ele fez essa declaração ao comentar o acordo preliminar para o congelamento da produção nos níveis de janeiro anunciado na terça-feira por Rússia, Arábia Saudita, Venezuela e Qatar, com o apoio do Kuwait.
Os preços do petróleo tiveram uma alta forte, depois de o ministro da Energia do Irã, Bijan Zanganeh, dizer que seu país apoiará qualquer medida adotada pelos demais produtores para dar sustentação aos preços. Ele fez essa declaração ao comentar o acordo preliminar para o congelamento da produção nos níveis de janeiro anunciado na terça-feira por Rússia, Arábia Saudita, Venezuela e Qatar, com o apoio do Kuwait.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleo para março fecharam a US$ 30,66 por barril, em alta de US$ 1,62 (5,58%). Na Intercontinental Exchange (ICE), os contratos do petróleo Brent para abril fecharam a US$ 34,50 por barril, em alta de US$ 2,32 (7,21%).
O acordo é condicionado à participação de outros grandes produtores. Para Zanganeh, ele "é um primeiro passo, e outros passos precisam se seguir. Mas este começo de cooperação entre membros da Opep e países que não são da Opep para a recuperação do mercado é motivo de alegria, e nós também apoiamos qualquer medida pela estabilidade do mercado e a recuperação dos preços". Falando após uma reunião em Teerã com seus colegas Adil Abdul-Mahdi, do Iraque, e Eulogio del Piño, da Venezuela, ele ressalvou que o Irã se reserva o direito de aumentar sua produção até reconquistar a fatia de mercado que tinha em 2012, antes de os EUA e seus aliados imporem sanções ao país.
"No curto prazo, se a Opep for capaz de concordar sobre qualquer coisa, isso será um passo na direção certa. As pessoas achavam que o Irã bloquearia o acordo", comentou David Meaney, da BP Capital. O estrategista Chris Kettenmann, da Macro Risk Advisors, observou que "o acordo depende de o Irã aderir a ele, e o país não deu nenhum sinal de que vai reduzir sua produção". Para a analista Emma Richards, da BMI Research, "não havia maneira de que Zanganeh pudesse defender um congelamento da produção iraniana nos níveis posteriores às sanções perante o povo e o governo do Irã. Eles perderam muita participação no mercado nos últimos anos, particularmente na Europa, e vão agir para reconquistá-la".
Analistas observaram que o rebaixamento dos ratings de crédito de Arábia Saudita, Bahrein, Omã e Casaquistão pela Standard & Poor's, que destacou o impacto dos preços baixos do petróleo na situação fiscal desses países (a S&P também reafirmou o rating da Rússia), poderá fazer crescer a pressão para que esses países aceitem reduzir sua produção.
Hoje, os traders estarão atentos aos dados do Departamento de Energia dos EUA (DoE) sobre o nível dos estoques norte-americanos na semana até 12 de fevereiro. A expectativa média de 10 analistas ouvidos pelo Wall Street Journal é um crescimento de 3,1 milhões de barris nos estoques de petróleo bruto; eles preveem uma redução de 200 mil barris nos estoques de gasolina, uma redução de 1,7 milhão de barris nos estoques de destilados, que incluem diesel e óleo combustível para calefação, e uma queda de 0,3 ponto percentual na taxa de utilização da capacidade das refinarias, para 85,8%.
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