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Economia

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2016 às 19:19

Extinção de empresas foi recorde em 2015 no Estado

 ENTREVISTA COM JOSÉ TADEU JACOBY, VICE-PRESIDENTE DO SESCON/RS E SECRETÁRIO-GERAL DA JUCERGS SOBRE REDESIM PARA O CADERNO JC CONTABILIDADE.

ENTREVISTA COM JOSÉ TADEU JACOBY, VICE-PRESIDENTE DO SESCON/RS E SECRETÁRIO-GERAL DA JUCERGS SOBRE REDESIM PARA O CADERNO JC CONTABILIDADE.


FREDY VIEIRA/JC
Os efeitos da crise econômica e do consequente aumento do desemprego foram sentidos, em 2015, também nas estatísticas da Junta Comercial do Rio Grande do Sul (Jucergs). No ano passado, foram extintas 64.991 empresas no Estado, maior número desde 2003, quando começa a catalogação dos dados pela instituição. Ao mesmo tempo, 2015 também marcou a explosão nos registros de Microempreendedores Individuais (MEIs), que chegaram a 84.579 nos 12 meses do ano - um aumento de 100,6% em relação a 2014.
Os efeitos da crise econômica e do consequente aumento do desemprego foram sentidos, em 2015, também nas estatísticas da Junta Comercial do Rio Grande do Sul (Jucergs). No ano passado, foram extintas 64.991 empresas no Estado, maior número desde 2003, quando começa a catalogação dos dados pela instituição. Ao mesmo tempo, 2015 também marcou a explosão nos registros de Microempreendedores Individuais (MEIs), que chegaram a 84.579 nos 12 meses do ano - um aumento de 100,6% em relação a 2014.
"Desde o segundo semestre, percebe-se que o número de fechamentos se tornou maior do que os de constituições de empresas no Estado", argumenta o secretário-geral da Jucergs, José Tadeu Jacoby. Desde 2007, o número de fechamentos oscilava entre 23 mil e 28 mil extinções de negócios no Rio Grande do Sul, com exceção de 2014, quando o crescimento começou a ser sentido, ainda que de forma menos vistosa. Naquele ano, foram 31.459 as empresas fechadas em solo gaúcho, ainda assim um número bem abaixo, menos da metade, do que o calculado em 2015. E, de acordo com o dirigente, tudo indica que a situação se repita em 2016, talvez até com um novo recorde.
Sobre o aumento nos registros de MEIs, cujo recorde anterior era o compilado em 2013, com 57.999 constituições, Jacoby argumenta que o movimento já era percebido como uma tendência, antes mesmo do impulso dado pela retração econômica no ano passado. "É natural que as empresas procurem mão de obra sem necessidade de empregá-la, como é possível com o MEI", defende. "É um fenômeno, em face da crise, natural. As pessoas perdem o emprego e abrem a sua empresa, que, mesmo sendo MEI, lhes abre um leque maior de possibilidades", continua Jacoby.
Desde 2008, quando foi criado, até hoje, já foram registradas 5,6 milhões de MEIs no Brasil. O modelo, cuja abertura não precisa passar pela Junta Comercial - o registro pode ser feito on-line -, permite a constituição de uma pequena empresa em troca de uma contribuição mensal que vai de R$ 45,00 a R$ 50,00, conforme a categoria de serviço. O faturamento não pode passar de R$ 60 mil por ano.
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