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INVESTIMENTOS

- Publicada em 04 de Fevereiro de 2016 às 20:04

Retiradas da poupança atingem volume histórico

 CAPA DO CADERNO EMPRESAS &NEGÓCIOS.    2015 ANO DA POUPANÇA, COFRINHO, ECONOMIA,

CAPA DO CADERNO EMPRESAS &NEGÓCIOS. 2015 ANO DA POUPANÇA, COFRINHO, ECONOMIA,


JOÃO MATTOS/JC
Com a economia dando marcha ré, janeiro registrou o maior volume de retiradas da caderneta de poupança da história, já descontadas as aplicações. De acordo com o Banco Central, os saques superaram os depósitos em R$ 12 bilhões no mês passado. A pior marca para meses de janeiro era do ano passado, de R$ 5,5 bilhões de saídas maiores do que os investimentos. Já o saldo negativo mais forte desde que o BC começou sua compilação, em 1995, foi visto em março de 2015, de R$ 11,4 bilhões.
Com a economia dando marcha ré, janeiro registrou o maior volume de retiradas da caderneta de poupança da história, já descontadas as aplicações. De acordo com o Banco Central, os saques superaram os depósitos em R$ 12 bilhões no mês passado. A pior marca para meses de janeiro era do ano passado, de R$ 5,5 bilhões de saídas maiores do que os investimentos. Já o saldo negativo mais forte desde que o BC começou sua compilação, em 1995, foi visto em março de 2015, de R$ 11,4 bilhões.
O resultado de janeiro passado só não foi pior, porque, no último dia útil do mês, ingressaram R$ 3,4 bilhões na poupança. Até o dia 28, a conta estava negativa em R$ 15,4 bilhões. Esse movimento de fim de mês é recorrente por causa de aplicações automáticas da conta-corrente que alguns investidores já deixam programadas em seus bancos.
A acentuada deterioração da caderneta se dá depois de uma recuperação em dezembro do ano passado, com a injeção de recursos do pagamento do 13º salário. O saldo positivo de R$ 4,7 bilhões no último mês de 2015 interrompeu uma série de 11 meses de resultados no vermelho. Ou seja, ao longo de todo o ano passado, apenas em dezembro as captações superaram as retiradas.
Além da piora do cenário econômico e do aumento do desemprego, janeiro é um mês marcado pela concentração de pagamento de impostos, como de veículos e imóveis, e de gastos extras com matrícula e material escolar. Acabou a fase de sobra de recursos para aplicar na poupança. Ao contrário, necessidades financeiras têm feito os brasileiros retirarem suas economias da aplicação.

Dólar à vista fecha em baixa de 0,39% e tem novo piso no ano, de R$ 3,9005

O dólar recuou pelo segundo dia consecutivo e atingiu novo piso no ano nesta quinta-feira, ao fechar cotado a R$ 3,9005, em baixa de 0,39%. Apesar da volatilidade dos preços do petróleo durante todo o dia, o cenário internacional favoreceu a queda da divisa norte-americana, que esteve em baixa também ante outras moedas pelo mundo.
A Bovespa voltou a fechar em alta e retomou o patamar de 40 mil pontos. A recuperação das commodities no exterior e o fluxo comprador principalmente por parte de estrangeiros sustentaram os ganhos na sessão. A bolsa terminou com elevação de 3,11%, aos 40.821 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 7,33 bilhões, o maior desde 30 de novembro.