O compartilhamento de carros já é uma atividade em expansão em países desenvolvidos e deve começar a evoluir também nos emergentes, ganhando relevância econômica e social. Um estudo realizado pelo Boston Consulting Group afirma que tal serviço deverá gerar € 4,7 bilhões para as empresas que apostarem nele. A pesquisa também estima que a economia de compartilhamento reduzirá em 792 mil o número de automóveis comercializados em 2021 o equivalente a um pouco mais de 1% dos 78,4 milhões de novos veículos vendidos nos mercados onde o compartilhamento é viável. O percentual parece insignificante, mas a cifra que ele representa não: nada menos do que € 7,4 bilhões que poderão deixar de ser faturados pelas montadoras. Na Alemanha, por exemplo, o serviço já envolve uma frota de 15.400 carros e mais de 1 milhão de usuários. O Boston Consulting Group prevê que, em 2021, cerca de 35 milhões de pessoas estarão registradas em um "car sharing", sendo 14 milhões na Europa, 6 milhões na América do Norte e aproximadamente 15 milhões na Ásia-Pacífico, o mercado de maior potencial para essa nova indústria, segundo a consultoria. A receita global do serviço poderá atingir € 4,7 bilhões daqui a cinco anos.
Indenizações de trânsito
Em 2015, foram pagas 652.349 indenizações pela Seguradora Líder-Dpvat por acidentes de trânsito em todo o Brasil. O número, referente a reembolso de despesas hospitalares, invalidez permanente e morte, é 15% inferior ao do ano anterior. A maior baixa registrada no período foi na cobertura de morte (19%), seguida de reembolso de despesas hospitalares (18%) e invalidez permanente (13%). No total, foram pagos R$ 3,381 bilhões em indenizações durante 2015.
Domínio do branco
A Axalta Coating Systems, fornecedora global de revestimentos líquidos e em pó, publicou o Relatório Global de Popularidade de Cor da Indústria Automotiva 2015, o qual divulga desde 1953. Pelo quinto ano consecutivo, o branco foi a cor de carro mais popular do mundo. Na América do Sul, a preferência pelo branco é a mais acentuada entre todos os continentes pesquisados.
Fábrica de referência
O complexo industrial da Marcopolo no bairro de Ana Rech, em Caxias do Sul (RS), comemorou 35 anos de atividades no dia 20 de fevereiro. Com investimentos contínuos em modernização e ampliação de sua capacidade fabril, a unidade responde sozinha por 30% da produção brasileira. Inaugurada em 1981, a planta pode finalizar mais de 30 veículos diariamente e já superou mais de 220 mil ônibus produzidos, entre micros, urbanos e rodoviários. Seu grande diferencial é o grau de customização para atender às demandas específicas dos clientes. A fábrica abriga, também, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Marcopolo.
Assistências à condução
A Ford lançará, no segundo semestre, a nova linha 2017 do Fusion nos Estados Unidos. Uma das inovações do sedã é um avançado sistema de detecção de buracos na via controlado por computador, pensado para aprimorar as condições de dirigibilidade e evitar danos à suspensão do veículo. Sensores de alta precisão fazem a leitura da pista para detectar buracos à frente. Analisados pelo computador de bordo, os dados servem para ajustar os amortecedores a cada dois milissegundos mais rápido do que um piscar de olhos, impedindo que a roda caia no fundo do buraco e reduzindo o impacto sobre a suspensão. A empresa, que já vêm se destacando no desenvolvimento de tecnologias de assistências à condução, anunciou que irá triplicar o investimento de engenharia em sistemas semiautônomos e acelerar a introdução de recursos de auxílio ao motorista em seus veículos.