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- Publicada em 09 de Fevereiro de 2016 às 15:08

Chapéu e caneta no Carnaval

Primeiro foi com Henrique Almeida: o Inter não quis correr o risco, o Grêmio assumiu e ficou com o atacante. O chapéu aplicado no rival acabou engolido pela repercussão da saída de D'Alessandro, preconizada há um ano pelo colunista. Mas tinha mais, bem mais: em meio ao Carnaval, uma janelinha representada pela ousada contratação de Bolaños, titular da seleção equatoriana. Ele deve ser o meia-atacante que fará o ataque funcionar, ou um mortífero jogador de lado, agudo e bom de chute. Na passarela do samba, só o Grêmio desfilou...
Primeiro foi com Henrique Almeida: o Inter não quis correr o risco, o Grêmio assumiu e ficou com o atacante. O chapéu aplicado no rival acabou engolido pela repercussão da saída de D'Alessandro, preconizada há um ano pelo colunista. Mas tinha mais, bem mais: em meio ao Carnaval, uma janelinha representada pela ousada contratação de Bolaños, titular da seleção equatoriana. Ele deve ser o meia-atacante que fará o ataque funcionar, ou um mortífero jogador de lado, agudo e bom de chute. Na passarela do samba, só o Grêmio desfilou...
Placar injusto na Arena
O Coritiba não merecia empatar com o Grêmio, domingo: merecia vencer. Foi levemente superior no primeiro tempo, concedeu a Douglas um gol em que a esperteza do meia e a imbecilidade de Amaral se equivaleram; na segunda etapa, amordaçou o Tricolor em seu próprio campo, consagrou Marcelo Grohe, o grande Geromel e assustou, quase o tempo todo, os míseros 5 mil torcedores presentes. Maior do que esse susto é a perspectiva de, em uma semana, viajar ao México para estrear na Libertadores, encarando o perigoso Toluca.
Sem charme algum
Por mais que a rede adquirente dos direitos de transmissão tente valorizar o que ironicamente denomina de "O charmoso Gauchão", seu início foi como costuma ser: pouco público e a supremacia da dupla sobre os demais. Hoje, o Grêmio vai a Veranópolis, tomara que a comunidade de lá consiga somar algumas centenas de interessados em ir ao jogo. Amanhã, será a vez de o Inter enfrentar o duplamente goleado Passo Fundo, no Beira-Rio. Contra o Ypiranga, os colorados poderiam ter marcado oito ou nove gols, mas dias antes, no duro e doloroso piso do São José, foi diferente: precisaram vencer nos pênaltis, quesito em que obrigatoriamente o dono da casa deveria ser melhor - perdeu para a própria ruindade.
Os paulistas não jogam...
Por que os clubes de São Paulo não quiseram sequer pensar na Primeira Liga? Ora, porque todos os que aceitaram disputá-la dividirão os ridículos R$ 5 milhões da cota de tevê. O Paulistão impõe a inscrição de apenas 28 jogadores por participante, dificultando jogar com juniores e reservas. Em compensação, a FPF repassará R$ 17 milhões da Globo para cada um dos quatro grandes, mais R$ 4 milhões ao campeão. Óbvio que os dirigentes escolheram não expor seus craques por baixa remuneração, embora nominalmente a Liga reúna potências desde Minas ao Rio Grande.
...mas deveriam, sim
O grande mérito do Sul-Minas não está em campo, mas no tabefe desferido na cara da CBF, que tudo fez para impedir sua realização. É onde a omissão dos paulistas se torna dolorida: perderam a chance de, unidos a outros clubes importantes do futebol brasileiro, mostrar à entidade que não mais desejam ser governados por ela, imersa em podridão que encontra semelhança somente nas investigações da Lava Jato. Descreio, mas torço para que, a esse punhado de grandes clubes que desafiaram a CBF, se juntem todos os demais, até ejetar os párias que há décadas a dirigem.
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