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A voz do Pastor

- Publicada em 18 de Fevereiro de 2016 às 02:56

Mutirão

Existe uma grande preocupação social com a questão de doenças propagadas pelo mosquito Aedes aegypti. Este mosquito transmite a dengue, os vírus zika e chikungunya.
Existe uma grande preocupação social com a questão de doenças propagadas pelo mosquito Aedes aegypti. Este mosquito transmite a dengue, os vírus zika e chikungunya.
O mosquito se multiplica de forma rápida. Qualquer lugar onde houver água parada pode se tornar num possível multiplicador do mesmo. Daí a urgente necessidade de combater toda possível forma e local de proliferação do mosquito.
O combate ao mosquito tem muito a ver com questões de saneamento básico. Esgotos a céu aberto, águas paradas e não tratadas, lixo deixado a céu aberto, juntamente com o fator climático tropical, se tornam oportunidades privilegiadas para proliferação rápida desse mosquito transmissor de várias doenças.
O Aedes aegypti não escolhe a quem picar. Portanto, qualquer pessoa está sujeita a sofrer as consequências de sua picada. Diante desse fato, somos exortados a promover um grande mutirão, que envolva todos os setores da sociedade. Através do comprometimento de todos será possível fazer frente às diversas doenças que esse mosquito transmite.
No entanto, "merece atenção especial o vírus zika por sua provável ligação com a microcefalia, embora isso não tenha sido provado cientificamente. A gravidade da situação levou a Organização Mundial da Saúde a declarar a microcefalia e o vírus zika emergência internacional. O estado de alerta, contudo, não deve nos levar ao pânico, como se estivéssemos diante de uma situação invencível, apesar de sua extrema gravidade. Tampouco justifica defender o aborto para os casos de microcefalia como, lamentavelmente, propõem determinados grupos que se organizam para levar a questão ao Supremo Tribunal Federal num total desrespeito ao dom da vida (*a microcefalia pode também ter outras causas, tais como a toxoplasmose, o citomegalovírus, a sífilis! O decisivo é o atendimento adequado e a luta pela dignidade, pois a microcefalia não ocorre na mesma proporção em todos os casos e o tratamento precoce vai minimizar suas consequências no desenvolvimento, maximizando potencialidades, de forma singular, a cada caso).
Seja garantida, com urgência, a assistência aos atingidos por estas enfermidades, sobretudo às crianças que nascem com microcefalia e suas famílias. A saúde, dom e direito de todos, deve ser assegurada, em primeiro lugar, pelos gestores públicos. A eles cabe implementar políticas que apontem para um sistema de saúde pública com qualidade e universal.
Nesse sentido, a Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano contribui muito ao trazer à tona a vergonhosa realidade do saneamento básico no Brasil. Sem uma eficaz política nacional de saneamento básico, fica comprometido todo esforço de combate ao Aedes aegypti.
O compromisso de cada cidadão também é indispensável na tarefa de erradicar este mal que desafia nossas instituições. O princípio de tudo é a educação e a corresponsabilidade. Por isso, exortamos as lideranças de nossas comunidades eclesiais a organizarem ações e a se somarem às iniciativas que visem colocar fim a esta situação.
As ações de competência do poder público sejam exigidas e acompanhadas. Nas celebrações, reuniões e encontros, sejam dadas orientações claras e objetivas que ajudem as pessoas a tomarem consciência da gravidade da situação e da melhor forma de combater as doenças e seu transmissor. Com o esforço de todos, a vitória não nos faltará" (mensagem da CNBB sobre o combate ao Aedes aegypti, 4/2/2016).
Neste tempo de quaresma, tempo de revisão de vida, decomportamentos somos exortados vigorosamente a assumir o compromisso de nos empenharmos no cuidado pela nossa casa comum. Ela bem cuidada pode se transformar em lugar de vida saudável para todos.
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