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Empresas & Negócios

- Publicada em 29 de Fevereiro de 2016 às 18:16

Argentina quer vender mais trigo para o Brasil

 Empresas&Negócios - trigo - crédito Brandon Christopher Warren via Visual Hunt

Empresas&Negócios - trigo - crédito Brandon Christopher Warren via Visual Hunt


BRANDON CHRISTOPHER VIA VISUALHUNT /DIVULGAÇÃO/JC
A Argentina pretende exportar para o Brasil entre 3 milhões e 4 milhões de toneladas de trigo em 2016 e chegar a até 6 milhões de toneladas em 2017, na estimativa traçada pelo presidente da Associação Argentina da Indústria Moageira (Faim), Diego Cifareli. O executivo declarou que as mudanças trazidas pela política econômica do novo presidente do país, Mauricio Macri, como a suspensão dos impostos sobre a exportação do cereal e a flexibilização de importações, deram uma guinada nas expectativas dos produtores.
A Argentina pretende exportar para o Brasil entre 3 milhões e 4 milhões de toneladas de trigo em 2016 e chegar a até 6 milhões de toneladas em 2017, na estimativa traçada pelo presidente da Associação Argentina da Indústria Moageira (Faim), Diego Cifareli. O executivo declarou que as mudanças trazidas pela política econômica do novo presidente do país, Mauricio Macri, como a suspensão dos impostos sobre a exportação do cereal e a flexibilização de importações, deram uma guinada nas expectativas dos produtores.
Neste cenário, o Brasil se reafirma como parceiro estratégico para o setor tritícola argentino. "Temos muito claro que o Brasil é o nosso principal sócio. Recebemos visitas de representantes brasileiros do setor este mês, como a Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria de Trigo), e vamos trabalhar para melhorar a qualidade deste cereal e das farinhas produzidas na Argentina", afirma Cifareli.
O presidente da Faim reconheceu que boa parte do trigo colhido na temporada 2015/2016 não atingiu o padrão de qualidade exigido pela indústria de panificação. "Colhemos um volume considerável de baixa qualidade, que impediu que expandíssemos as vendas para mercados mais exigentes", admite.
A partir de agora, contudo, produtores do país veem a possibilidade de investir mais nas lavouras do cereal, com sementes de melhor qualidade, fertilizantes e defensivos, já que a desvalorização do peso em relação ao dólar tende a trazer melhor remuneração para os exportadores do país vizinho. A produtividade das lavouras será um dos resultados dessa mudança. No ciclo 2016/2017, deve aumentar ligeiramente em relação à média de 3,2 quilos por hectare colhidos na temporada atual.
Mas o principal resultado almejado com a maior aplicação de tecnologia no campo, segundo Cifareli, é a colheita de um trigo com maior qualidade do que a obtida na safra 2015/2016. Ele enfatizou que a associação vem trabalhando junto com os produtores para promover uma mudança nas prioridades e direcionar as atenções às demandas da indústria consumidora. "Agora, mais importante do que o produtor pensar no quanto quer vender, é olhar para o mercado e o que ele demanda", explica.
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