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Empresas & Negócios

- Publicada em 25 de Fevereiro de 2016 às 17:17

Que cada um faça a sua parte, mas bem-feita!

 Ana Vecchi1   diretoria da consultoria Vecchi Ancona - divulgação Vecchi Ancona

Ana Vecchi1 diretoria da consultoria Vecchi Ancona - divulgação Vecchi Ancona


VECCGI ANCONA /DIVULGAÇÃO/JC
Ao mesmo tempo em que se discute como melhorar o mundo e criar políticas que atendam a todos de forma melhor, muito me parece que o que vale de verdade é a máxima "cada um com o que é seu" em termos de ideologias, problemas, defesas ou ataques. O comportamento das pessoas me mostra isso diariamente, há exceções, lógico, mas são exceções os que se preocupam, de fato, com os outros.
Ao mesmo tempo em que se discute como melhorar o mundo e criar políticas que atendam a todos de forma melhor, muito me parece que o que vale de verdade é a máxima "cada um com o que é seu" em termos de ideologias, problemas, defesas ou ataques. O comportamento das pessoas me mostra isso diariamente, há exceções, lógico, mas são exceções os que se preocupam, de fato, com os outros.
Vamos brincar de levantar a mão: quem sorri ao cumprimentar um desconhecido? Para o carro ao ver um pedestre na faixa? Agradece ao manobrista pelo carro? Pede "por favor" ao garçom, frentista, caixa de banco ou do supermercado? Se acha o mais inteligente de todos? Abaixa para pegar um papel que viu cair, independente de quem tenha deixado cair? Paga todos os impostos? Gosta de aproveitar qualquer boca livre independentemente de quem esteja oferecendo ou do motivo? Avisa que é PJ e, portanto, não deve receber 13º salário? Devolve troco a mais? Não come a última fatia, pois sabe que tem mais gente para comer?
Cuidado! Não foi bom se você levantou a mão em todas as frases. É papel do motorista parar para o pedestre passar. Mas tem aquele pedestre que se joga à frente do carro, atravessa a passos de tartaruga com cara de que o motorista "vai me engolir", "estou no meu direto". Amargo, agressivo calado, que briga com quem nem conhece e é contra motoristas. E esquece que ele também é motorista em outros momentos.
O que anda me incomodando é que há justificativas para muito do que não funciona bem e, por outro lado, as pessoas clamam pelo engajamento de terceiros. De terceiros, dos outros, mas e delas mesmas? "Ah! Eu tentei ligar e resolver, mas não deu..." Como assim tentou e não deu? Não gosto do verbo Tentar. Vá e faça! "Eu fui lá e estava fechado". E nunca mais abriu? Não voltou lá? "Melhor perguntar que fazer errado". E vai passar a vida fazendo as mesmas perguntas, sem a menor vontade de aprender e fazer melhor? "Isso mudo toda hora ou Isso nunca muda". As duas opções são muito usadas para justificar algo e ambas são sempre negativas. Se muda é porque muda, mas deveria continuar igual. O inverso é verdadeiro também. Que preguiça, como diriam meus amigos cariocas!
Se queremos, realmente, políticas e acordos melhores, temos que pensar coletivamente. Não adianta partido político algum se, individualmente, nos comportamos de maneira egoísta, como indivíduos e não cidadãos, não humanos, sem sentimentos, mecânicos, robotizados para acabar com o positivismo, olhando só para os próprios celulares, tablets, telas individuais. Sorrir é tão simples, olhar é tão rápido, querer vem de dentro, pensar não requer esforço, "bem" tem tantas letras quanto "mal", portanto basta substituir uma por outra. Se queremos fazer um mundo e vidas melhores, basta sentir o que vem de dentro e pensar no bem que um simples olhar sorridente pode trazer a quem o recebeu. E, de volta, a vida vai nos sorrir.
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