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Empresas & Negócios

- Publicada em 11 de Fevereiro de 2016 às 11:19

CEEE, de espectador a protagonista

 secretário de Minas e energia do RS - Lucas Redecker - divulgação Secretaria de Minas e Energia do RS

secretário de Minas e energia do RS - Lucas Redecker - divulgação Secretaria de Minas e Energia do RS


SECRETÁRIA DE MINAS E ENERGIA DO RS /DIVULGAÇÃO/JC
O temporal que atingiu Porto Alegre no final do mês de janeiro, com danos equivalentes aos de um furacão de Categoria 1, colocou à prova a capacidade de resposta de diversos órgãos públicos, entre eles a CEEE. Dos 650 mil clientes na Capital, 450 mil (70%) ficaram sem energia elétrica. Em comparação com o temporal de dezembro de 2014, um dos mais severos em anos recentes, isso representa quase quatro vezes mais clientes desabastecidos. Nunca antes na história a concessionária enfrentou algo parecido.
O temporal que atingiu Porto Alegre no final do mês de janeiro, com danos equivalentes aos de um furacão de Categoria 1, colocou à prova a capacidade de resposta de diversos órgãos públicos, entre eles a CEEE. Dos 650 mil clientes na Capital, 450 mil (70%) ficaram sem energia elétrica. Em comparação com o temporal de dezembro de 2014, um dos mais severos em anos recentes, isso representa quase quatro vezes mais clientes desabastecidos. Nunca antes na história a concessionária enfrentou algo parecido.
Poucos minutos após o vendaval, a Secretaria de Minas e Energia e direção da CEEE já estavam com todas as equipes de plantão nas ruas. Nas horas que se seguiram, esse contingente foi ampliado para 1.500 profissionais, com a convocação de funcionários de folga, reforço de equipes vindas do Interior do Estado, e sem contar a mobilização de equipes terceirizadas e contratadas em regime emergencial e o apoio de empresas e cooperativas parceiras. Dois dias depois, mais de 90% dos clientes já tinham a energia restabelecida; 80 horas depois, restava apenas 1% do total sem energia.
A CEEE provavelmente também é a empresa pública mais afetada pelo temporal. O prejuízo chega à casa dos R$ 3,5 milhões. Foram substituídos pelo menos 700 postes, 250 quilômetros de alimentadores e 200 chaves. A Subestação Porto Alegre 4, na esquina das avenidas Ipiranga e Praia de Belas, teve equipamentos e prédio danificados, assim como a Subestação Porto Alegre 5, localizada na esquina da rua Lucas de Oliveira com a Casemiro de Abreu.
O fato é que o desempenho da CEEE nesse último temporal vem ao encontro de uma nova filosofia gerencial a qual a concessionária está sendo submetida nos últimos meses. Prova disso é o DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora), que teve o seu melhor desempenho em 2015 em relação aos últimos 15 anos. Esses são dados animadores e nos fazem crer que as medidas anteriormente adotadas foram acertadas.
Implementamos fortes medidas de gestão, ampliamos a transparência e temos buscado nos antecipar aos fatos. Neste aspecto, cito a implementação de um sistema de monitoramento permanente dos indicadores DEC e FEC, que antes eram controlados a cada dois ou três meses. Isso nos permitiu intervir de forma coordenada e seletiva, e os resultados já começam a aparecer, como no temporal do último dia
29 de janeiro.
Entre outras medidas cito ainda a criação do Comitê de Racionalização de Gastos e a Sala de Monitoramento, para acompanhar de perto os principais projetos e obras. Reestruturamos a dívida e estamos investindo no incremento da receita e no combate das perdas técnicas e comerciais. Além das ações gerenciais, estamos focados na realização de obras, como as sete subestações que serão concluídas e entregues ainda neste semestre, para aumentar a capacidade e confiabilidade do fornecimento de energia.
A CEEE está passando por um momento de transformação, de reversão de resultados e indicadores negativos. Ainda temos um longo caminho pela frente, com diversas medidas a serem implementadas e outras sendo cumpridas, além das exigências colocadas pela Aneel, para que tenhamos garantida a renovação da concessão (conquistada provisoriamente em dezembro de 2015). O certo é que todos, desde a Secretaria de Minas e Energia à direção e funcionários da CEEE, estão empenhados nessa missão de oferecer serviços de mais qualidade aos gaúchos e, principalmente, manter pública e fortalecida a maior empresa estatal dos gaúchos.
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