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Quênia recua em ameaça e diz que preparação olímpica está mantida
Após um diretor seu dizer que o país poderia deixar de participar dos Jogos do Rio, o Comitê Olímpico do Quênia publicou comunicado ontem dizendo que ainda não tomou uma decisão específica sobre o problema com o vírus da zika. Além disso, o chefe da equipe olímpica do país, Stephen Arap Soi, negou qualquer ameaça de boicote ao evento.
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Após um diretor seu dizer que o país poderia deixar de participar dos Jogos do Rio, o Comitê Olímpico do Quênia publicou comunicado ontem dizendo que ainda não tomou uma decisão específica sobre o problema com o vírus da zika. Além disso, o chefe da equipe olímpica do país, Stephen Arap Soi, negou qualquer ameaça de boicote ao evento.
“Está muito cedo. Nós garantimos que estamos nos preparando para ir ao Rio como planejado". O evento começará em menos de seis meses – do dia 5 ao dia 21 de agosto. Mais cedo, outro diretor do comitê queniano, Kipchoge Keino, relatou a delegação nacional poderia descartar a viagem ao Brasil devido à proliferação dos casos do zika. "Se o vírus atingir níveis epidêmicos, não vamos correr risco. Não vamos expor os nossos jovens. A saúde de nossos atletas é mais importante do que os Jogos", disse Keino.
A afirmação foi frontalmente negada por Soi, que também defendeu que as falas do companheiro foram publicadas fora de contexto. "Primeiro, nós obtemos atualizações regulares dos organizadores do Rio e do Comitê Olímpico Internacional sobre a situação no Brasil. Se existe um aumento de uma doença causada por mosquitos, nós temos os mesmos problemas com mosquitos aqui”, acrescentou.