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Política

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2016 às 22:26

Deputado Jardel deve quebrar silêncio em subcomissão de Ética

Jardel é alvo da Operação Gol Contra do Ministério Público.

Jardel é alvo da Operação Gol Contra do Ministério Público.


JONATHAN HECKLER/JC
O deputado estadual Mário Jardel (PSD) deve quebrar o silêncio e testemunhar na subcomissão da Assembleia Legislativa responsável por analisar as acusações do Ministério Público (MP) contra a conduta do ex-jogador no mandato. O parlamentar permaneceu calado durante reunião da Comissão de Ética quando convocado em dezembro.
O deputado estadual Mário Jardel (PSD) deve quebrar o silêncio e testemunhar na subcomissão da Assembleia Legislativa responsável por analisar as acusações do Ministério Público (MP) contra a conduta do ex-jogador no mandato. O parlamentar permaneceu calado durante reunião da Comissão de Ética quando convocado em dezembro.
Segundo seu advogado, a decisão se deu por Jardel não saber do que era acusado. "Ele não tinha falado, porque ele não tinha o que falar. Em nenhum momento, disseram a denúncia para ele, para saber do que estava se defendendo. Formada a comissão, se me mandarem a acusação, ele se defende", afirmou Amadeu Weinmann.
A criação da subcomissão acontecerá hoje no plenarinho, após a sessão ordinária. Anteriormente marcada para quarta-feira, depois da primeira sessão do ano, o encontro foi transferido em função da sessão solene de posse de Silvana Covatti (PP).
"A tarefa dessa subcomissão é ouvir o Jardel e o seu advogado para que ele tenha a chance de se defender das acusações que recaem sobre ele. Não só investigar, no sentido de buscar uma possível penalização, mas também ouvir os argumentos da sua defesa", explica o presidente da Comissão de Ética, deputado Juliano Roso (PCdoB).
Composto por três dos 12 deputados da Comissão de Ética, o grupo será formado durante a reunião do dia 4 e terá o prazo de cinco sessões ordinárias, aproximadamente três semanas, para tomar uma decisão. O caso Jardel pode ter os seguintes desdobramentos para o deputado: uma advertência, interna ou pública, seu afastamento temporário ou a pena máxima de cassação do mandato. A última opção deve passar ainda pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para que constate ou não a legalidade do processo. Se confirmando, o processo vai ao plenário para votação de todos os deputados. O corregedor, deputado Marlon Santos (PDT), já manifestou sua opinião favorável à cassação.
Segundo o advogado de Jardel, tudo o que o parlamentar sabe sobre o caso é o que é publicado na imprensa. O deputado foi alvo da chamada Operação Gol Contra e é acusado de contratação de funcionários-fantasma, lavagem de dinheiro, extorsão de pessoas com cargos em comissão (CCs), falsificação de documentos e desvio de verbas públicas pelo MP. Foram apreendidos documentos em seu gabinete e residência.
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