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Política

- Publicada em 04 de Janeiro de 2016 às 19:12

Deputados questionam TV Câmara por editar discursos contra Cunha

Adversários e aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reagiram à decisão da cúpula da TV Câmara de cortar e censurar críticas feitas ao peemedebista no programa "Fatos e Opiniões", veiculado na semana da histórica sessão do último dia 19 de novembro. Nessa sessão, em plenário, dezenas de deputados se revezaram em falas duras contra Cunha, acusando-o de interferir no Conselho de Ética da Casa, em benefício próprio, para evitar a votação do processo contra ele por quebra de decoro parlamentar, como revelou o jornal O Globo.
Adversários e aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reagiram à decisão da cúpula da TV Câmara de cortar e censurar críticas feitas ao peemedebista no programa "Fatos e Opiniões", veiculado na semana da histórica sessão do último dia 19 de novembro. Nessa sessão, em plenário, dezenas de deputados se revezaram em falas duras contra Cunha, acusando-o de interferir no Conselho de Ética da Casa, em benefício próprio, para evitar a votação do processo contra ele por quebra de decoro parlamentar, como revelou o jornal O Globo.
Os jornalistas da TV Câmara fizeram uma primeira versão incluindo parte das críticas, que chegou a ser veiculada pelo portal da TV na internet, que durava nove minutos e 20 segundos. Mas, na noite de sexta-feira, a TV Câmara veiculou uma versão com cortes, sem ataques diretos a Cunha, com duração de três minutos e 20 segundos.
Cunha responde a três inquéritos. O peemedebista é investigado por manter contas bancárias secretas na Suíça com dinheiro supostamente desviado da Petrobras; por corrupção passiva e lavagem de dinheiro; e por suposto uso da presidência da Câmara e do mandato para atrapalhar investigações da Lava Jato. No Conselho de Ética, responde a processo por quebra de decoro parlamentar acusado de ter mentido em um depoimento à CPI da Petrobras, negando que tivesse contas bancárias no exterior.
Aliados de Cunha, como Carlos Marun (PMDB-MS), minimizam a situação, justificando que não é possível incluir todos os discursos e manifestações em uma edição. Para deputados que tiveram falas censuradas, o ato mostra a parcialidade a serviço dos interesses do presidente da Câmara. "O presidente Cunha não tem medo de críticas, não vejo ele agindo a ponto de interferir e evitar que elas fossem reproduzidas. Não sei o que aconteceu, mas edição é edição."
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