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Opinião

- Publicada em 05 de Janeiro de 2016 às 19:43

Evolução bancária e estabilidade macroeconômica

Os que têm menos de 40 anos não se lembram ou ignoram o período de hiperinflação que corroía a economia e a sociedade brasileiras. Falar que chegamos a mais de 80% de inflação por mês é ver olhares desconfiados dos adolescentes, quando não sorrisos que denotam um pensamento não falado: "esse senhor está esclerosado". Porém e lastimavelmente, era verdade.
Os que têm menos de 40 anos não se lembram ou ignoram o período de hiperinflação que corroía a economia e a sociedade brasileiras. Falar que chegamos a mais de 80% de inflação por mês é ver olhares desconfiados dos adolescentes, quando não sorrisos que denotam um pensamento não falado: "esse senhor está esclerosado". Porém e lastimavelmente, era verdade.
Por isso é tão saudado o movimento que cortou, pela raiz, a alta desenfreada dos preços que tivemos até a década de 1990. Após o fracasso de vários planos, coube a Itamar Franco/Fernando Henrique Cardoso implantar mais um, o Plano Real, e, a partir de então, com outras medidas correlatas, como a renegociação das dívidas dos estados e a Lei de Responsabilidade Fiscal aplicada a todos os entes públicos, União, estados e municípios, o cenário foi melhorando. 
Mas perdemos a estabilidade macroeconômica, e o Produto Interno Bruto (PIB) caiu cerca de 3,7% em 2015, algo inimaginável até bem pouco tempo.
O arrocho na concessão de crédito juntou-se à alta inflação e, aí, o consumo se encolheu. Produtos, viagens e muitos outros prazeres que eram privativos da classe média alta estavam, até o início de 2015, ao alcance dos que percebiam até R$ 3 mil por mês, de maneira geral.
Cruzeiros, viagens aéreas, excursões, hotéis e muitas outras atrações, especialmente fora dos meses de dezembro a março e de julho, ainda têm ótimas condições de usufruto. O que incomoda um pouco o imaginário popular dos correntistas são as tarifas bancárias.
Com a  diversificação, novos serviços e a terceirização de depósitos, saques e pagamentos de contas, estamos em um novo mundo. A evolução bancária é uma realidade, e o Brasil, na América Latina, tem a mais sofisticada rede do setor.
Mas paga-se por quase tudo e, via de consequência, não surpreendem os lucros astronômicos dos bancos, motivo de críticas das centrais sindicais com relação, por exemplo, ao reajuste dos que ganham de aposentadoria ou pensão acima do salário-mínimo. Os sindicalistas pedem mais taxação sobre os lucros do sistema financeiro e maiores aposentadorias. Mas isso é outro aspecto da situação, bem como o número de bancários hoje existentes.
E hoje, dá para imaginar bancos sem caixas automáticos tirando do atendimento pessoal milhares, milhões de pessoas? E as lotéricas não facilitam a vida de milhares de pessoas em bairros de quase todos os municípios do País?
Além disso, a caderneta de poupança tem ativos de bilhões de reais, um colchão de garantia para todos nós.
Pois o Banco do Brasil foi o primeiro a operar no País e, hoje, é a maior instituição financeira da nação. Em seus mais de 200 anos de existência, acumulou experiências e pioneirismos, participando vivamente da história e da cultura brasileiras.
Sua marca é uma das mais conhecidas e valiosas do País. Com sólida função social, o Banco do Brasil demonstrou que é possível ser uma empresa lucrativa sem perder o núcleo de valores.
Mesmo com as incertezas e o saneamento bancário feito na década de 1990 e complementada na de 2000, a rede bancária brasileira é sólida, e eventuais problemas aqui e ali, sempre monitorados e saneados pelo Banco Central, nos dão a certeza de que temos uma irrigação de dinheiro que impulsiona a economia, traz segurança e aponta para um futuro melhor.
 
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