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Opinião

- Publicada em 04 de Janeiro de 2016 às 18:58

Antônio Chimango centenário

O poemeto campestre Antônio Chimango, do médico, jornalista e político gaúcho Ramiro Fortes de Barcellos, está completando 100 anos. Sob o pseudônimo Amaro Juvenal, o amargo e satírico oposicionista, "insaciável de fazer aos mandões guerra", a par de sua veia poética, demonstra fina sabedoria política.
O poemeto campestre Antônio Chimango, do médico, jornalista e político gaúcho Ramiro Fortes de Barcellos, está completando 100 anos. Sob o pseudônimo Amaro Juvenal, o amargo e satírico oposicionista, "insaciável de fazer aos mandões guerra", a par de sua veia poética, demonstra fina sabedoria política.
Entre os ensinamentos, um jeito de governar muito em voga: homem é bicho que se doma, como qualquer outro bicho. Tem, às vezes, seu capricho, mas, logo larga de mão, vendo no cocho a ração, faz que não sente o rabicho.
Outro sobre os arrivistas que se achegam com a ideologia oficial marcada na testa: "Porém, da tal novidade, muito gandulo aproveita, e tem logo a cama feita. Se se diz da devoção. Se é desta laia o peão, o Chimango não rejeita".
A propósito, difunde-se a versão de que a atual crise política brasileira contamina a econômica. A solução estaria na concórdia, todos pelo bem do Brasil, disputas partidárias de lado.
Na verdade, o governo distribuiu muita marmelada em caixeta, cargos por atacado, gastança sem nenhum enguiço. Mas o estoque de doces acabou, e o sofrenaço que se seguiu todo o mosquedo espantou. Com a inflação e o desemprego, a ração do cocho vai mermando, o povo sente o rabicho e já começa a corcovear.
Infelizmente, não vimos homenagens à altura dessa pequena grande obra.
Economista
 
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