Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Estados Unidos

- Publicada em 24 de Janeiro de 2016 às 16:37

Nevasca deixa pelo menos 20 mortos

 TOPSHOT - A MAN MAKES HIS WAY DURING A STORM IN NEW YORK ON JANUARY 23, 2016. A DEADLY BLIZZARD WALLOPED THE EASTERN US ON JANUARY 23, PARALYZING THE CAPITAL AND OTHER CITIES UNDER A HEAVY BLANKET OF SNOW AS OFFICIALS WARNED MILLIONS OF PEOPLE TO REMAIN INDOORS UNTIL THE STORM EASES UP. AT LEAST EIGHT PEOPLE WERE KILLED IN THREE STATES IN ROAD ACCIDENTS, OFFICIALS SAID, AS SNOW PILED UP FROM ARKANSAS TO NEW YORK. FORECASTERS SAID THE STORM -- DUBBED "SNOWZILLA" -- WOULD LAST INTO SUNDAY AS IT MOVED MENACINGLY UP THE COAST.  / AFP / JEWEL SAMAD

TOPSHOT - A MAN MAKES HIS WAY DURING A STORM IN NEW YORK ON JANUARY 23, 2016. A DEADLY BLIZZARD WALLOPED THE EASTERN US ON JANUARY 23, PARALYZING THE CAPITAL AND OTHER CITIES UNDER A HEAVY BLANKET OF SNOW AS OFFICIALS WARNED MILLIONS OF PEOPLE TO REMAIN INDOORS UNTIL THE STORM EASES UP. AT LEAST EIGHT PEOPLE WERE KILLED IN THREE STATES IN ROAD ACCIDENTS, OFFICIALS SAID, AS SNOW PILED UP FROM ARKANSAS TO NEW YORK. FORECASTERS SAID THE STORM -- DUBBED "SNOWZILLA" -- WOULD LAST INTO SUNDAY AS IT MOVED MENACINGLY UP THE COAST. / AFP / JEWEL SAMAD


JEWEL SAMAD/AFP/JC
A costa Leste dos Estados Unidos ficou coberta por uma camada de mais de 30 centímetros de neve no sábado, após uma grande nevasca atingir a região, levando milhares de pessoas a ficarem sem energia e interrompendo viagens. Pelo menos 20 morreram, de acordo com informações da Associated Press, a maioria devido a acidentes de carro, hipotermia e remoção de neve.
A costa Leste dos Estados Unidos ficou coberta por uma camada de mais de 30 centímetros de neve no sábado, após uma grande nevasca atingir a região, levando milhares de pessoas a ficarem sem energia e interrompendo viagens. Pelo menos 20 morreram, de acordo com informações da Associated Press, a maioria devido a acidentes de carro, hipotermia e remoção de neve.
Em meio a uma Washington vazia, pequenos grupos se aventuravam fora de casa a pé buscando suprimentos. Pelas costas de Nova Jersey e Delaware, enchentes moderadas e fortes ocorreram, enquanto fortes ventos trouxeram as altas marés para a terra. Em Dewey Beach, os ventos chegaram a mais de 120 quilômetros por hora.
Na madrugada de sábado, companhias de energia reportaram mais de 143 mil clientes que estavam sem energia elétrica. No litoral de Nova Jersey, as companhias de serviços públicos ainda registravam cerca de 23 mil clientes sem energia no final da manhã de domingo. A tempestade também derrubou a energia da refinaria de Delaware PBF Energy, paralisando uma produção de cerca de 190 mil barris de petróleo por dia.
Os governadores de Maryland, Virginia, Pennsylvania, Nova Jersey e Carolina do Norte declararam estado de emergência. O governo nova-iorquino decretou estado de emergência para a cidade de Nova Iorque e outros seis condados próximos.
Ontem, as cidades atingidas pela nevasca começaram o trabalho de limpeza das ruas. A proibição de viagens em Nova Iorque - que tornou ilegal a presença de qualquer outra pessoa nas estradas exceto equipes de emergência - foi retirada às 7h deste domingo. 
Mesmo com o céu azul após a forte nevasca, a tempestade ainda impacta as viagens aéreas. As companhias cancelaram cerca de 11.600 voos que estavam marcados desde sexta-feira até hoje, incluindo mais de 3.400 de ontem, segundo o site de rastreamento de voos FlightAware. Cerca de 700 voos marcados para esta segunda-feira foram cancelados. 
Algumas partes do país registraram acúmulo de 90 centímetros de neve. O volume mais alto foi na parte Leste do estado de West Virginia, com mais de 100 centímetros.
A tempestade despejou 68 centímetros de neve no Central Park, em Nova Iorque, a segunda maior acumulação da história, de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia. O aeroporto de Newark registrou mais de 71 centímetros, e o aeroporto John F. Kennedy, 77,5 centímetros, segundo o serviço de meteorologia.

Trump afirma que manteria eleitores mesmo se atirasse em alguém

Donald Trump está tão confiante da lealdade de seus apoiadores que previu que os eleitores se manteriam a seu lado mesmo se ele atirasse em alguém. No sábado, o líder na disputa pela candidatura à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano participou de eventos de campanha em Iowa, a nove dias da abertura das votações das primárias no estado.
"Eu poderia ficar parado no meio da Quinta Avenida e atirar em alguém e ainda assim eu não perderia nenhum eleitor, ok?", disse Trump a uma entusiástica plateia que o ouvia em uma escola cristã. "É incrível", completou o bilionário.
O empresário diminuiu a importância do comentarista conservador Glenn Beck, que declarou apoio a outro republicano, Ted Cruz. Trump chamou-o de "perdedor". Beck fez críticas a Trump afirmando que já passou "o momento para bobagens e técnicas de reality show". "Se Donald Trump vencer, será uma bola de neve a caminho do inferno", afirmou.
Ao mesmo tempo, Trump procurou demonstrar que alguns nomes no Partido Republicano começam a aceitá-lo como o potencial candidato. Ele recebeu no evento o senador Chuck Grassley, que, embora não tenha feito uma declaração de apoio formal, pareceu reconhecer com sua presença a longa permanência de Trump no topo das pesquisas de intenção de voto.
Ted Cruz, que tem se aproximado do magnata nas pesquisas, concentrou seu discurso quase inteiramente no rival bilionário, mesmo sem usar o nome do adversário. Ele defendeu alguns valores conservadores e acusou o plano de deportação de imigrantes de Trump de ser uma"anistia", já que permitiria que aqueles que estão ilegalmente nos Estados Unidos voltassem a seus países de origem.
Cruz não quis comentar porém, sobre a declaração de Trump a respeito dos tiros. "Eu deixarei Donald falar por si mesmo, mas posso dizer que não tenho intenção de atirar em ninguém durante esta campanha", disse a repórteres.