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Internacional

- Publicada em 11 de Janeiro de 2016 às 14:42

Auxílio humanitário é enviado a cidades sitiadas

Moradores de Madaya aguardam chegada de comboio da Cruz Vermelha

Moradores de Madaya aguardam chegada de comboio da Cruz Vermelha


STRINGER/AFP/JC
Em meio a disputas políticas no contexto da guerra civil na Síria, caminhões da Cruz Vermelha partiram ontem de Kasweh, ao Sul da capital, Damasco, com destino a Madaya, perto da fronteira com o Líbano, levando ajuda humanitária para milhares de civis famintos em cidades sitiadas no Oeste e no Norte do país. Além disso, saíram de Homs veículos com destino às vilas xiitas de Fua e Kafarya, na província de Idlib, no Norte do país, que estão cercadas por rebeldes contrários ao regime do presidente Bashar al-Assad.
Em meio a disputas políticas no contexto da guerra civil na Síria, caminhões da Cruz Vermelha partiram ontem de Kasweh, ao Sul da capital, Damasco, com destino a Madaya, perto da fronteira com o Líbano, levando ajuda humanitária para milhares de civis famintos em cidades sitiadas no Oeste e no Norte do país. Além disso, saíram de Homs veículos com destino às vilas xiitas de Fua e Kafarya, na província de Idlib, no Norte do país, que estão cercadas por rebeldes contrários ao regime do presidente Bashar al-Assad.
A operação de ajuda humanitária foi acordada na semana passada, após ativistas relatarem a morte de dezenas de pessoas por inanição. Segundo testemunhos, a escassez de alimentos tem levado moradores a comer plantas e animais de estimação. O Programa Mundial de Alimentos da Organização das Nações Unidas (ONU) informou que embarcará o equivalente a um mês de alimentos para mais de 40 mil pessoas em Madaya e Damasco e também o suficiente para 20 mil pessoas para Foua e Kfarya a partir da cidade de Homs.
Imagens de crianças e adultos famintos circularam pelas redes sociais, gerando comoção e revolta. Este é o mais recente episódio da crise humanitária gerada pela guerra civil na Síria, que teve início em março de 2011 com um levante contra o regime de Assad. Atualmente, o controle territorial do país está fracionado entre forças leais ao regime e grupos rebeldes. O conflito abriu espaço para milícias extremistas, como o Estado Islâmico (EI), expandirem sua influência na região.
A guerra já deixou mais de 250 mil mortos e provocou o deslocamento de quase metade dos cerca de 20 milhões de habitantes do país, incluindo 4 milhões de pessoas que se refugiaram em outros países.
 
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