A conclusão das alças de acesso do viaduto da avenida Bento Gonçalves, em Porto Alegre, deve acontecer neste semestre, de acordo com o coordenador técnico das obras de mobilidade urbana da prefeitura, engenheiro Rogério Baú. A demora na construção foi ocasionada por um impasse entre o município e o governo do Estado sobre o uso de um terreno da Brigada Militar (BM). Para acomodar o fluxo de veículos, foi necessário ampliar a avenida Coronel Aparício Borges, adentrando 80 metros na área do Estado.
Resolvida a questão, as obras foram iniciadas no ano passado. "Estamos na fase de finalização da alça junto à Igreja São Jorge, que ligará a zona Norte da cidade ao Centro. A concretagem deste trecho será concluída ainda neste mês e liberaremos o tráfego no local. Já a alça lateral que está sendo feita no terreno da Brigada, que dará acesso à zona Sul, ficará pronta em março. Estamos executando também o laço de corda que vai permitir que quem vem da zona Norte se desloque para a zona Leste, subindo e descendo o viaduto. Essa parte será concluída neste semestre", explica Baú.
Iniciado em 2012, o viaduto foi entregue com um ano de atraso, com o tráfego de veículos sendo aberto em março de 2015. Entre as oito intervenções previstas visando à Copa do Mundo de 2014, essa foi a que teve andamento mais acelerado. Com 540 metros de extensão e seis faixas de tráfego, a estrutura garante maior fluidez aos 90 mil veículos que fazem o trajeto entre as zonas Norte e Sul diariamente.
O viaduto interliga as avenidas Salvador França e Aparício Borges, passando por cima da Bento Gonçalves, e possui três níveis o do asfalto, o superior, para carros, e o intermediário, na parte central, específico para ônibus. A obra custou R$ 79,4 milhões.