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Esportes

- Publicada em 24 de Janeiro de 2016 às 17:48

Cesar Cielo recorre aos Estados Unidos para voltar à velha forma

Recordista mundial dos 50m e dos 100m livre recorreu ao treinador Scott Goodrich, o mesmo que o levou aos títulos

Recordista mundial dos 50m e dos 100m livre recorreu ao treinador Scott Goodrich, o mesmo que o levou aos títulos


JOSEP LAGO/AFP/JC
O nadador Cesar Cielo está sob pressão. Externa e interna. Do lado de fora, convive com a expectativa de um país inteiro em relação ao índice olímpico que ele ainda não possui. A última chance é o Troféu Maria Lenk, no Rio de Janeiro, em abril. Por dentro está a angústia do campeão olímpico, recordista mundial dos 50m e dos 100m livre, que viveu um dos piores anos de sua carreira ao abandonar o Mundial de Kazan, na Rússia, e o Open de Palhoça, em Santa Catarina, em 2015. A saída do herói foi voltar aos Estados Unidos e recorrer ao treinador Scott Goodrich, o mesmo que o levou aos últimos títulos.
O nadador Cesar Cielo está sob pressão. Externa e interna. Do lado de fora, convive com a expectativa de um país inteiro em relação ao índice olímpico que ele ainda não possui. A última chance é o Troféu Maria Lenk, no Rio de Janeiro, em abril. Por dentro está a angústia do campeão olímpico, recordista mundial dos 50m e dos 100m livre, que viveu um dos piores anos de sua carreira ao abandonar o Mundial de Kazan, na Rússia, e o Open de Palhoça, em Santa Catarina, em 2015. A saída do herói foi voltar aos Estados Unidos e recorrer ao treinador Scott Goodrich, o mesmo que o levou aos últimos títulos.
Gustavo Magliocca, médico da seleção brasileira de natação, afirma que o lado psicológico e o ombro esquerdo não são problemas. "Ele está bem do ponto de vista clínico e físico. No Brasil, treinou sem restrições. Conversamos na sexta-feira, e ele está superbem. Está otimista, vivendo um dia após o outro", disse o especialista.
"Acho que a pressão interna que ele está vivendo é maior do que a externa", opinou Ricardo de Moura, coordenador técnico de natação da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). "Ele mesmo se cobra. Está tentando resolver a situação", acrescentou. Cielo sofreu uma lesão no ombro esquerdo causada por duas inflamações, que o tirou do Mundial de Kazan. Esse tipo de lesão é comum em nadadores por causa do movimento que fazem. Isso foi em agosto. Por causa da contusão, abandonou a competição antes de defender o tricampeonato nos 50 metros livre.
Cielo ficou parado dois meses, fez fisioterapia e uma programação especial de treinos a fim de preservar a articulação. Teve cerca de dez semanas até a primeira seletiva olímpica, essa de Palhoça. Em dezembro, era um teste para articulação, não necessariamente a busca por desempenho.
Resultado: o nadador chegou apenas em 11º lugar nos 100m e saiu da piscina decidido a largar tudo no Brasil. Acabou embarcando para os Estados Unidos no dia 12 de janeiro para treinar na Phoenix Swimming Club, no Arizona. Cielo deve disputar algum dos circuitos de natação locais.
Sob os cuidados de Goodrich, o brasileiro conseguiu resultados expressivos nos Mundiais de Barcelona/2013 (tricampeão nos 50m livre) e Doha/2014 (piscina curta), quando venceu os 100m livre e os revezamentos 4x50m medley e 4x100m medley. Ao todo, foram cinco medalhas de ouro e duas de bronze. A decisão de ir aos Estados Unidos é pessoal. Atualmente, os brasileiros se dividem. Bruno Fratus, Marcelo Chierighini e Thiago Pereira treinam por lá; Leonardo de Deus e Felipe Lima estão no Brasil.
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