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Economia

- Publicada em 28 de Janeiro de 2016 às 23:16

Aneel sugere opção para a térmica de Charqueadas

 Usina Termelétrica Charqueadas divulgação Tractebel

Usina Termelétrica Charqueadas divulgação Tractebel


TRACTEBEL/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
Presente na reunião realizada nesta quinta-feira, em Brasília, com a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o presidente do Sindicato dos Mineiros do Rio Grande do Sul, Oniro Camilo, saiu satisfeito do encontro. Conforme o dirigente, o órgão regulador abriu mais uma possibilidade para que a termelétrica a carvão da Tractebel localizada em Charqueadas não cesse as atividades.
Presente na reunião realizada nesta quinta-feira, em Brasília, com a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o presidente do Sindicato dos Mineiros do Rio Grande do Sul, Oniro Camilo, saiu satisfeito do encontro. Conforme o dirigente, o órgão regulador abriu mais uma possibilidade para que a termelétrica a carvão da Tractebel localizada em Charqueadas não cesse as atividades.
O complexo precisa enquadrar-se na Resolução Normativa nº 500 da Aneel, que estabelece critérios de eficiência para usinas, que variam de acordo com a potência instalada das estruturas. Camilo detalha que a proposta recém apresentada é que a termelétrica diminua sua atual potência instalada de 72 MW (cerca de 2% da demanda média de energia do Estado) para 36 MW. Com a medida, consequentemente, o empreendimento aumentaria a sua eficiência. A ideia mais antiga era a construção de uma nova usina de porte semelhante ao da atual.
"Foi um alívio ver que a Aneel demonstra boa vontade com a continuidade da operação, temíamos que pudesse endurecer o processo", comemora Camilo. No entanto, o dirigente ressalta que a manutenção da geração de energia depende da Tractebel concordar com alguma das hipóteses.
A dúvida é se a empresa irá considerar a usina como lucrativa ou não. O sindicalista ressalta que, na reunião desta quinta-feira, estiveram presentes políticos gaúchos e empresários, mas nenhum representante da Tractebel.
O vice-prefeito de Charqueadas, Edilon Lopes, salienta que, caso a companhia decida pela interrupção da produção de energia, o impacto será sentindo por toda a região, já que afetará fornecedores de carvão, terceirizados, transportadoras etc. Lopes acrescenta que a economia local é carente e, recentemente, sofreu o revés de ver sucumbir o chamado polo naval do Jacuí (quando a Petrobras desfez o contrato de montagem de módulos de plataformas de petróleo com a Iesa Óleo e Gás, devido a dificuldades financeiras e operacionais dessa empresa).
O vice-prefeito considera a alternativa mais concreta para a manutenção da geração de energia em Charqueadas a diminuição da capacidade da termelétrica. Essa ação requer menos investimento do que a edificação de um novo empreendimento. Após a discussão na Aneel, a expectativa de Lopes e do presidente do Sindicato dos Mineiros do do Rio Grande do Sul é que a agência oficialize, nos próximos dias, um documento que permita a redução da capacidade da usina e que a Tractebel aceite a proposta.
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