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Economia

- Publicada em 21 de Janeiro de 2016 às 21:39

Fracassa segundo leilão de terreno da Fenac

 Leilão do terreno da Fenac em Novo Hamburgo. Crédito Talenttare Divulgação JC

Leilão do terreno da Fenac em Novo Hamburgo. Crédito Talenttare Divulgação JC


TALENTTARE/DIVULGAÇÃO/JC
Rafael Vigna
O segundo leilão do terreno de cinco hectares, dos 18 pertencentes à Fenac, em Novo Hamburgo, não teve propostas de compra e foi declarado deserto. A empresa já havia realizado uma primeira tentativa, em dezembro do ano passado. A área levada ao novo certame, na tarde de ontem, possuía lance inicial estipulado em R$ 18 milhões.
O segundo leilão do terreno de cinco hectares, dos 18 pertencentes à Fenac, em Novo Hamburgo, não teve propostas de compra e foi declarado deserto. A empresa já havia realizado uma primeira tentativa, em dezembro do ano passado. A área levada ao novo certame, na tarde de ontem, possuía lance inicial estipulado em R$ 18 milhões.
A quantia seria utilizada para dar a largada na primeira etapa do projeto de expansão do tradicional Centro de Eventos da Região Metropolitana de Porto Alegre. O diretor-presidente da Fenac, Elivir Desiam, afirma que existe um plano alternativo para viabilizar os aportes iniciais necessários para a ampliação do espaço em mais 16 mil metros quadrados de área construída.
A modernização ainda inclui climatização, iluminação especial, infraestrutura com restaurantes, espaço para convenções com capacidade para 1.000 pessoas e ambiente administrativo. No total, as duas fases da expansão devem prover o centro de eventos com 42 mil novos metros quadrados. Uma planta arquitetônico foi elaborada, mas não há previsão de valores para o investimento total. A cifra só será definida após a conclusão do projeto executivo. Desiam antecipa que a empresa deu início à uma consulta junto aos agentes financeiros com o objetivo de avaliar a real capacidade de arcar com uma parte dos investimento.
"Também trabalhamos em um plano B. A Fenac hoje é uma empresa capitalizada, que gera lucro e não possui passivos fiscais. A expansão será feitas por etapas. Estudamos iniciar o primeiro pavilhão com recursos próprios", salienta. Enquanto isso, o tema da venda do terreno voltará ao conselho de administração. O colegiado é formado por 11 representantes de entidades empresariais do Vale dos Sinos. Trata-se de uma sociedade anônima (S.A.), cujo maior acionista é a prefeitura municipal de Novo Hamburgo.
A atual infraestrutura sediou 14 eventos de médio e grande portes e recebeu mais de 553 mil visitantes em 2015. Desde 2009, quando foram realizadas três feiras e o público não passou de 91 mil pessoas, o crescimento da demanda supera os 360% em quantidade de eventos e 507% em visitações. Para Desiam, os resultados crescentes no período de seis anos justificam a ampliação.
O diretor-presidente, não descartada um novo leilão ao longo de 2016. Caso isso se confirme, o novo edital deverá ser lançado após o mês de março. Segundo Desiam, a sessão de abertura do edital, ontem, contou com a presença de um representante de investidores e teve sete interessados que não apresentaram lances. Deste modo, o dirigente conclui que a área é nobre e desperta a cobiça do mercado. Por outro lado, ele aponta o momento econômico e as incertezas políticas que moldam o atual cenário do País como os fatores responsáveis pela ausência de ofertas nos dois leilões.
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