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Economia

- Publicada em 20 de Janeiro de 2016 às 22:12

Barbosa nega uso de reservas internacionais

 A participant walks past a logo during the World Economic Forum (WEF) annual meeting in Davos, on January 20, 2016.  A string of jihadist attacks and rising risks to the global economy overshadow the opening of the annual gathering of the world's rich and powerful in a snow-blanketed Swiss ski resort. Even as heads of state, billionaires and Hollywood megastar Leonardo DiCaprio were arriving, the International Monetary Fund (IMF) sounded the alarm on January 19, 2016 about perils in the major emerging market economies and lowered its outlook for global economic growth this year. / AFP / FABRICE COFFRINI

A participant walks past a logo during the World Economic Forum (WEF) annual meeting in Davos, on January 20, 2016. A string of jihadist attacks and rising risks to the global economy overshadow the opening of the annual gathering of the world's rich and powerful in a snow-blanketed Swiss ski resort. Even as heads of state, billionaires and Hollywood megastar Leonardo DiCaprio were arriving, the International Monetary Fund (IMF) sounded the alarm on January 19, 2016 about perils in the major emerging market economies and lowered its outlook for global economic growth this year. / AFP / FABRICE COFFRINI


FABRICE COFFRINI/AFP/JC
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, negou qualquer plano de usar as reservas internacionais para reagir à situação de crise na economia. Ao contrário, disse que o ideal é manter as reservas em patamar elevado. "Em um momento de volatilidade, a melhor política é continuar mantendo um estoque elevado de reservas e, eventualmente, adotar medidas para reduzir volatilidade no câmbio com swap cambial", disse ontem em entrevista coletiva em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial.
O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, negou qualquer plano de usar as reservas internacionais para reagir à situação de crise na economia. Ao contrário, disse que o ideal é manter as reservas em patamar elevado. "Em um momento de volatilidade, a melhor política é continuar mantendo um estoque elevado de reservas e, eventualmente, adotar medidas para reduzir volatilidade no câmbio com swap cambial", disse ontem em entrevista coletiva em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial.
Além de mostrar solidez com as reservas e corrigir eventuais desequilíbrios no câmbio, Barbosa repetiu que a equipe econômica continua comprometida em adotar medidas para equilibrar as condições macroeconômicas. "Vim para mostrar que muito se avançou, mas obviamente vivemos uma fase de retração da atividade econômica. Vamos continuar adotando medidas para estabilizar", disse após o primeiro dia de participação evento.
"O Brasil está em processo de reequilíbrio da política econômica em um ambiente adverso. Mas muito já foi feito. Um ano atrás, o ministro (Joaquim Levy)colocou como prioridades a reforma do seguro-desemprego, do seguro por morte e dos subsídios fiscais e financeiros como o crédito PSI e a energia", disse Barbosa, ao citar que esses problemas foram encaminhados e que o governo tomou medidas para corrigir essas distorções. "Então, se avançou na direção correta."
Agora, o esforço está em "completar o ajuste fiscal e avançar para uma reforma fiscal". "Esse é maior desafio neste momento, e tenho certeza de que as lideranças políticas entendem", disse.
Barbosa se reúne hoje com executivos no Business Interaction Group on Brazil, onde vai falar sobre oportunidades de investimentos no País e responder a perguntas dos executivos sobre a economia brasileira. Também nesta quinta-feira, entre outras reuniões, o ministro participará de sessão aberta, com transmissão pela internet, sobre como reativar a economia mundial.
Amanhã, Barbosa participa de painel com ministros de finanças de países da América Latina com o tema "O caminho para a resiliência socioeconômica".
Em sua 46ª edição, o Fórum Econômico Mundial tem como tema a Quarta Revolução Industrial. De acordo com os organizadores do evento, mais de 1,5 mil líderes de negócios e cerca de mil membros de companhias internacionais vão debater os impactos da inovação e da tecnologia na indústria e na sociedade.
O encontro ocorre até sábado e reúne líderes empresariais e governamentais de todo o mundo, acadêmicos, jornalistas e representantes da sociedade civil para discutir os desafios para o desenvolvimento mundial e melhorar o ambiente de negócios.
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