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- Publicada em 14 de Janeiro de 2016 às 17:44

Consumo de energia cai 9,6% até o dia 12 de janeiro, diz CCEE

 CANDEIAS DO JAMARI (RO) - A USINA HIDRELÉTRICA DE SAMUEL, CONSTRUÍDA NA DÉCADA DE 80, NO MUNICÍPIO PRÓXIMO À CAPITAL DE RONDÔNIA, PORTO VELHO FOTO WILSON DIAS ABR

CANDEIAS DO JAMARI (RO) - A USINA HIDRELÉTRICA DE SAMUEL, CONSTRUÍDA NA DÉCADA DE 80, NO MUNICÍPIO PRÓXIMO À CAPITAL DE RONDÔNIA, PORTO VELHO FOTO WILSON DIAS ABR


WILSON DIAS/ABR/JC
Dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apontam que entre o dia 1 e 12 de janeiro deste ano, o consumo de energia elétrica no País recuou 9,6% ante o mesmo período de 2015, somando 56.804 MW médios. Já a geração diminuiu 9,9% na mesma base de comparação, com 58.626 MW médios de energia entregues ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no período.
Dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apontam que entre o dia 1 e 12 de janeiro deste ano, o consumo de energia elétrica no País recuou 9,6% ante o mesmo período de 2015, somando 56.804 MW médios. Já a geração diminuiu 9,9% na mesma base de comparação, com 58.626 MW médios de energia entregues ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no período.
Ainda sobre o consumo de energia, houve redução de 8% no mercado cativo (ACR), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, e 14,9% no Ambiente de Contratação Livre (ACL), no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores.
Dentre os ramos de atividade industrial analisados pela CCEE, que considera dados dos autoprodutores, consumidores livres e especiais, houve queda nos segmentos mais significativos. As retrações foram verificadas no setor de extração de minerais metálicos (-25,3%), veículos (-22,7%), têxtil (-20,4%) e minerais não-metálicos (-19,7%).
Já na geração, as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) geraram 2.867 MW médios, aumento de 7,7% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto as usinas térmicas apresentaram retração de 21,3% na produção de energia com 12.713 MW médios. A representatividade da fonte hidráulica, em relação a toda energia gerada no País, foi de 75,1%, índice 3 pontos percentuais superior ao registrado no ano passado.
O levantamento da CCEE (Info Mercado Semanal) também trouxe a estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) gerem, na terceira semana de janeiro, o equivalente a 80,9% de suas garantias físicas, ou 47.597 MW médios em energia elétrica.

Furnas e Eletrosul anunciam adesão à proposta de GSF

A Eletrobras anunciou a decisão de suas controladas Eletrosul, Furnas e Chesf sobre a adesão à proposta de repactuação do risco hidrológico de geração de energia elétrica, conhecido pela sigla GSF. Furnas e Eletrosul aderiram à repactuação somente no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e optaram por não aderir à repactuação para o Ambiente de Contratação Livre (ACL).
No caso de Furnas, a adesão valerá para as usinas UHE Serra da Mesa, UHE Mascarenhas de Moraes, UHE Itumbiara, UHE Manso, UHE Simplício e UHE Batalha. Em todas elas, o prêmio de risco unitário será de R$ 9,5/MWh, e o ressarcimento referente aos efeitos da repactuação em 2015 será de R$ 33,55/MWh. Já a Eletrosul terá duas usinas que vão aderir à repactuação, a UHE Passo São João e UHE São Domingos. Em ambas, o prêmio de risco unitário será de R$ 2,5/MWh, e o resultado a ser ressarcido referente aos efeitos da repactuação em 2015 será de R$ 18,26/MWh. A Chesf avaliou não ser vantajosa a adesão à repactuação do GSF para a usina corporativa UHE Sobradinho, optando pela não adesão no ACL.

Justiça suspende licença de Belo Monte e pede reestruturação da Funai

A Justiça Federal de Altamira determinou a suspensão da Licença de Operação da usina de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). A medida vale até que a empresa Norte Energia, responsável pela construção e operação da usina, e o governo federal cumpram a obrigação de reestruturar a Fundação Nacional do Índio (Funai) na região para atender os índios atingidos pelo projeto.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF) no Pará, a condicionante constava da licença prévia da usina, concedida em 2010, mas nunca foi cumprida. Em 2014, o MPF acionou a Justiça, que ordenou, por meio de liminar, o cumprimento da condicionante, mas a reestruturação não ocorreu. A liminar ordenava a apresentação, em 60 dias, de um plano de reestruturação, que deveria incluir a construção de sede própria para a Funai e a contratação de pessoal suficiente para atender aos oito povos indígenas atingidos pela usina.
Segundo o MPF, a Funai não tem sede própria e, em 2012, foram retirados todos os postos das aldeias. Hoje, o órgão tem 72% menos funcionários para atuar com os povos indígenas.
A decisão que suspende a licença de Belo Monte é de 11 de janeiro. Depois de notificado, o Ibama tem prazo de cinco dias para paralisar o enchimento do reservatório. Também foi determinada multa de R$ 900 mil para União e Norte Energia pelo descumprimento da ordem judicial. A usina está com mais de 87% das obras civis concluídas e atualmente está na fase de enchimento dos reservatórios.