Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 13 de Janeiro de 2016 às 18:03

Pesquisa mostra que 36% dos consumidores fazem compras para aliviar o estresse

 People carry their shopping bags through Sydney's Pitt Street Mall on December 2, 2015, as Australia's economy grew 0.9 percent in the third quarter for an annual rate of 2.5 percent, official data showed, with Treasurer Scott Morrison hailing progress in shifting from the resources boom to broader-based growth.  The September quarter numbers were slightly above analyst expectations and an improvement on the previous quarter's sluggish growth, which was revised to 0.3 percent by the Australian Bureau of Statistics.  AFP PHOTO / William WEST

People carry their shopping bags through Sydney's Pitt Street Mall on December 2, 2015, as Australia's economy grew 0.9 percent in the third quarter for an annual rate of 2.5 percent, official data showed, with Treasurer Scott Morrison hailing progress in shifting from the resources boom to broader-based growth. The September quarter numbers were slightly above analyst expectations and an improvement on the previous quarter's sluggish growth, which was revised to 0.3 percent by the Australian Bureau of Statistics. AFP PHOTO / William WEST


WILLIAM WEST/AFP/JC
Um levantamento realizado em todas as capitais e no interior do País pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que mais de um terço (36,3%) dos entrevistados admite que o ato de fazer compras é uma forma para aliviar o estresse do cotidiano, principalmente entre as mulheres (43,7%) e os consumidores das classes A e B (40,2%). Além disso, quase a metade dos consumidores (47,7%) admite fazer comprar para se sentir bem.
Um levantamento realizado em todas as capitais e no interior do País pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que mais de um terço (36,3%) dos entrevistados admite que o ato de fazer compras é uma forma para aliviar o estresse do cotidiano, principalmente entre as mulheres (43,7%) e os consumidores das classes A e B (40,2%). Além disso, quase a metade dos consumidores (47,7%) admite fazer comprar para se sentir bem.
A pesquisa aponta ainda que três em cada 10 (29,5%) consumidores concordam que fazer compras melhora o humor e 24,5% confessam realizar compras quando se sentem deprimidos. O estudo demonstra que as mulheres são mais suscetíveis às emoções quando compram por impulso. São elas quem mais admitem a sensação de prazer ao comprarem algo sem planejar (37,7% contra 26,5% dos homens), além de serem as que mais citam o ato de fazer compras como o tipo de lazer preferido (35,9% contra 23,3% do total de entrevistados).
Quanto à faixa etária, o levantamento indica que os mais jovens são os que mais ficam entusiasmados e se divertem ao comprar produtos não planejados (41,8% contra apenas 19,6% das pessoas acima de 55 anos).
A maior parte dos entrevistados (44,5%) não consegue resistir aos próprios desejos, porque acredita que, se não realizarem aquela compra, mesmo que o produto seja desnecessário, vão desperdiçar uma "boa oportunidade". Outros 36,9% admitem que, quando surge o desejo de comprar algo, eles não sossegam enquanto não concretizarem a compra, sobretudo as mulheres (41,6%). Outro dado da pesquisa é que 30,1% dos entrevistados gastam mais do que o previsto em promoções com medo de acabarem se arrependendo depois, e quase um terço (32,9%) admite que, geralmente, compra produtos que nem tinha a intenção de adquirir antes de entrar numa loja.
O apelo ao consumo pode ser tão intenso que os consumidores simplesmente esquecem momentaneamente dos efeitos que a compra pode ter sobre o orçamento: 30,7% admitem que ao ver um produto atrativo não pensam nas consequências da compra antes de efetivá-la e mais de um quarto (25,8%) dos entrevistados reconhecem não ter o costume de avaliar todos os aspectos envolvidos numa compra. Segundo a pesquisa, 30,8% dos consumidores reconhecem que estão com as finanças pessoais descontroladas por causa de compras impulsivas.
Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil Marcela Kawauti, estabelecer um controle orçamentário ajuda o consumidor a ter uma visão mais ampla das pendências financeiras, além de evitar que o dinheiro comprometido com gastos fixos e inadiáveis seja gasto impulsivamente em compras momentâneas. O estudo mostra que 40,3% dos entrevistados estão ou já estiveram com o nome sujo por extrapolar nas compras sem pensar. "Um dos principais problemas associados ao comportamento compulsivo é o risco de endividamento excessivo. Quando as dívidas vão se acumulando e comprometem o dinheiro destinado aos gastos imprescindíveis, como despesas da casa e contas de primeira necessidade, é hora de o consumidor procurar ajuda, porque ele pode cair na inadimplência", alerta a especialista.
A pesquisa foi feita com 745 consumidores acima de 18 anos nas 27 capitais e procurou compreender o papel das emoções no comportamento das compras impulsivas. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, com margem de confiança de 95%.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO