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Economia

- Publicada em 05 de Janeiro de 2016 às 19:16

Dólar fecha em queda de 1,03%


O ambiente internacional menos tenso favoreceu a queda de 1,03% do dólar à vista, que fechou cotado a R$ 3,9929 ontem. Na véspera, o estresse com números negativos na China havia levado a moeda norte-americana a uma alta de 1,88%, com a cotação de volta ao patamar dos
O ambiente internacional menos tenso favoreceu a queda de 1,03% do dólar à vista, que fechou cotado a R$ 3,9929 ontem. Na véspera, o estresse com números negativos na China havia levado a moeda norte-americana a uma alta de 1,88%, com a cotação de volta ao patamar dos
R$ 4,00. A queda de ontem foi atribuída principalmente à redução dos exageros da segunda-feira.
A desvalorização do dólar frente ao real aconteceu na contramão da tendência internacional, uma vez que a moeda americana subiu frente à maioria das moedas de países emergentes e exportadores de commodities. Esse comportamento é explicado, pelo menos em parte, pelo fato de o real ter tido uma das maiores perdas ontem, quando os mercados reagiram aos dados negativos da economia da China.
A divisa norte-americana chegou a esboçar uma alta nos minutos iniciais de negociação, quando atingiu a máxima de
R$ 4,0564 ( 0,55%), mas perdeu fôlego com o ingresso de exportadores no mercado e se manteve em baixa até o fechamento. Na mínima do dia, a cotação chegou a R$ 3,9906 (-1,09%).
A Bovespa recompôs ontem um pouco das perdas da véspera, a despeito do recuo das bolsas chinesas e das norte-americanas na maior parte do dia. No começo da tarde, uma pressão vendedora em Nova Iorque acabou influenciando a piora do Ibovespa, que foi para o vermelho, mas o movimento foi pontual e, embora tenha perdido fôlego à tarde, o principal índice doméstico fechou em alta. O Ibovespa subiu 0,66%, aos 42.419 pontos. No mês e no ano, acumula perda de 2,14%. O giro financeiro foi fraco e totalizou R$ 4,280 bilhões.
À tarde, a bolsa perdeu força de olho em Wall Street: quando os índices acionários lá foram para as mínimas, a Bovespa virou para o negativo, mas a compra de oportunidade por parte de alguns investidores acabou dando sustentação ao índice. Nessa lista entraram ações do setor financeiro, sobretudo as não bancárias, com destaque para Cielo ( 4,78%), BM&FBovespa ( 3,83%), Porto Seguro ON ( 3,04%) e SulAmérica unit ( 1,26%). Entre os bancos, Itaú Unibanco PN subiu 0,84%, BB ON, 0,35%, Bradesco PN, 0,37%, mas Santander Unit caiu, 1,50%.
A injeção de quase US$ 20 bilhões pelo Banco Central chinês estimulou as mineradoras na Europa, mas não fez o mesmo com o Brasil, onde Vale ON caiu 1,34% e Vale PNA, 1%, em dia de baixa do preço do minério de ferro. No setor siderúrgico, as perdas foram incentivadas pelo rebaixamento da Gerdau pelo Itaú BBA e pela notícia de que o governo é contra aumentar o imposto de importação para o setor. Gerdau PN caiu 4,63%, Metalúrgica Gerdau PN, 8,13%, Usiminas PNA, 8,22%, e CSN ON, 4,92%. Petrobras, que na segunda-feira contrariou o mercado e foi um dos poucos papéis a subir, ontem caiu: a ação ON caiu 2,54% e a PN, 2,77%.
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