Música no coração

Aos 8 anos de idade, Luciano Maia começou a estudar acordeon, influenciado por seu pai, que também tocava o instrumento, e por um tio, maestro da Banda da Brigada Militar. Mais tarde, ainda em Pelotas, sua cidade natal, teve aulas com a bandoneonista uruguaia Amélia Cruz. Apoiado pela família, nunca mais se distanciou do instrumento, com quem mantém visível cumplicidade, dentro e fora do palco. Na carreira solo, Maia alinha nove CDs, oito prêmios Açorianos e mais de 80 outros conquistados em festivais, dos quais participa desde os 14 anos de idade. Tem outros dois CDs e vários prêmios como integrante do Quartchêto, grupo que deu novas cores à música instrumental gaúcha e que levou os acordes locais, sofisticados por boas doses de jazz e improviso, a vários países. Como solista, igualmente percorreu o mundo; na Rússia, apresentou-se quando tinha apenas 15 anos de idade. Casado com a advogada Thaís Batista Maia, que cuida das questões administrativas de sua carreira, não por acaso, deu o nome de Cecília, santa padroeira dos músicos, a sua filha, hoje com 6 aninhos. No momento, entre outras atividades, Maia faz a direção musical do cantor Joca Martins e prepara a peça que, a convite do maestro Antônio Carlos Cunha, apresentará em abril, acompanhado pela Orquestra do Theatro São Pedro.