Ricardo Gruner
Os espectadores que forem ao cinema esperando uma cinebiografia convencional sairão decepcionados das sessões de Steve Jobs, em cartaz na Capital desde quinta-feira. Em vez de um resumo linear da trajetória do fundador da Apple, o que o diretor Danny Boyle e o roteirista Aaron Sorkin apresentam são os conflitos de um ser humano comum por meio de alguns momentos-chave. Desde as atuações até figurino e trilha sonora, a produção é nivelada por cima ao explorar a personalidade do protagonista de forma mais pessoal do que informativa.
Quem interpreta Jobs é Michael Fassbender, indicado ao Globo de Ouro por seu trabalho. A trama se passa minutos antes de três apresentações de produtos: o Macintosh, em 1984; o NeXT Cube, em 1988; e o iMac, em 1998. O enredo se vale de licença poética para mostrar os bastidores dos eventos, quando Jobs reencontra alguns personagens que orbitam ao seu redor. Entre eles, o destaque incontestável vai para Joanna Hoffman (Kate Winslet, premiada na mesma cerimônia), chefe de marketing com o raro talento para lidar com o protagonista.
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