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Repórter Brasília

- Publicada em 09 de Dezembro de 2015 às 17:26

Roteiro de filme

Em pouco mais de 24 horas, aconteceram mais reviravoltas na Câmara dos Deputados do que seria esperado de um filme ruim. A eleição da comissão de impeachment teve duas chapas ao invés de uma, votação secreta, festa da oposição e, por fim, foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com exceção da derrubada, tudo foi orquestrado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os parlamentares não tiveram nem tempo de descansar, pois no Conselho de Ética foram mais manobras. Cunha destituiu o relator de seu processo no colegiado, Fausto Pinato (PRB-SP). O presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PSD-BA) nomeou o subrelator, Zé Geraldo (PT-PA). A nomeação não durou 20 minutos. Cunha também destituiu o parlamentar paraense. O conselho foi suspenso sem um novo relator. "Metade da Comissão trabalhando muito para salvar Eduardo Cunha", disse o deputado Elvino Bohn Gass (PT).
Em pouco mais de 24 horas, aconteceram mais reviravoltas na Câmara dos Deputados do que seria esperado de um filme ruim. A eleição da comissão de impeachment teve duas chapas ao invés de uma, votação secreta, festa da oposição e, por fim, foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com exceção da derrubada, tudo foi orquestrado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os parlamentares não tiveram nem tempo de descansar, pois no Conselho de Ética foram mais manobras. Cunha destituiu o relator de seu processo no colegiado, Fausto Pinato (PRB-SP). O presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PSD-BA) nomeou o subrelator, Zé Geraldo (PT-PA). A nomeação não durou 20 minutos. Cunha também destituiu o parlamentar paraense. O conselho foi suspenso sem um novo relator. "Metade da Comissão trabalhando muito para salvar Eduardo Cunha", disse o deputado Elvino Bohn Gass (PT).
Mudança de líder
Dentro do PMDB houve um "minigolpe". O líder, Leonardo Picciani, um dos interlocutores do Planalto na legenda, foi trocado por Leonardo Quintão. Ele e os deputados federais gaúchos Darcísio Perondi e Osmar Terra, ambos do PMDB, foram os autores do pedido de troca de líder. "O líder anterior é jovem e fez sua ligação direta à presidente Dilma Rousseff (PT). Quintão vai aglutinar todas as forças do partido", disse Perondi.
Mau olhado
O roteiro de final de temporada de Cunha pode estar atraindo certos olhares não desejados. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, prepara pedido formal de afastamento de Cunha. Os motivos seriam os mesmos que levaram o senador Delcídio Amaral (PT-MS) à prisão: uso do cargo para obstruir as investigações. Até o pedido de impeachment estaria no rol das provas. Isso se somaria às denúncias contra Cunha já conhecidas, como evasão de divisas, corrupção e lavagem de dinheiro. Tudo depende se o STF aceitará as denúncias contra Eduardo Cunha.
Consequências diversas
Se uma denúncia contra Eduardo Cunha seria um baque no processo de impeachment, a decisão do STF sobre a sessão que elegeu parte dos membros da comissão do impedimento poderá atingir a presidente Dilma Rousseff. Se os ministros decidirem que a sessão foi realizada de acordo com a lei, o processo ganha fôlego.
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