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Palavra do Leitor

- Publicada em 29 de Dezembro de 2015 às 15:19

Cultura

Em nome do ajuste fiscal em que o governo estadual está empenhado, tem-se a impressão de que agora vale tudo. Pois está por se cometer um equívoco que chega às raias do absurdo: através do PL 506/2015, o governo propõe a alteração de cláusulas da lei que instituiu o Sistema Pró-Cultura e que garante um mínimo de recursos públicos destinados à cultura e ao desenvolvimento das políticas culturais. A proposta sugere uma sutil e dissimulada alteração de texto que permitirá ao governo a retirada ou diminuição dos parcos recursos ora destinados à cultura, e isto já em 2016. O Pró-Cultura, marco legal consolidado, representa uma conquista na área cultural. Não creio que a ideia tenha nascido na Secretaria Estadual de Cultura, tampouco que o Conselho Estadual de Cultura tenha sido consultado. O momento sugere imediata mobilização junto aos nossos representantes no Legislativo para que a proposta não venha a ser aprovada. (José Mariano Bersch, Porto Alegre)
Em nome do ajuste fiscal em que o governo estadual está empenhado, tem-se a impressão de que agora vale tudo. Pois está por se cometer um equívoco que chega às raias do absurdo: através do PL 506/2015, o governo propõe a alteração de cláusulas da lei que instituiu o Sistema Pró-Cultura e que garante um mínimo de recursos públicos destinados à cultura e ao desenvolvimento das políticas culturais. A proposta sugere uma sutil e dissimulada alteração de texto que permitirá ao governo a retirada ou diminuição dos parcos recursos ora destinados à cultura, e isto já em 2016. O Pró-Cultura, marco legal consolidado, representa uma conquista na área cultural. Não creio que a ideia tenha nascido na Secretaria Estadual de Cultura, tampouco que o Conselho Estadual de Cultura tenha sido consultado. O momento sugere imediata mobilização junto aos nossos representantes no Legislativo para que a proposta não venha a ser aprovada. (José Mariano Bersch, Porto Alegre)
Valeu a pena?
Em reportagem de TV, o jornalista procurou os detentos da "Lava Jato" para saber como passariam o Natal e o Ano-Novo. Verificou-se que tanto na Papuda quanto em Curitiba, os delinquentes de "colarinho branco" foram servidos como os demais presos, com uma "quentinha" comum a todos. Fico a meditar como teriam passado essas festas no ano anterior. Certamente no Principado de Mônaco ou nas esplendorosas Nova Iorque ou Paris. Quanta diferença, quanta humilhação, que impacto terrível. Pergunta: valeu a pena amealhar fortunas, saqueando os cofres públicos? Valores desviados da saúde, educação, segurança pública que tanta falta faz à grande maioria da população trabalhadora e honesta deste País. Brevemente estarão soltos, já que prisão continuada só serve para pobre e no dizer de um conhecido saqueador de dinheiro público: "Só temia juiz de 1ª instância, daí em diante conhecia o caminho..." Valeu a pena? A nós, espectadores, resta-nos uma leve esperança a partir da "Lava Jato" que algo de novo doravante acontecerá neste País, com ajuda e graça de Deus. (Gentil Pompermayer, Bento Gonçalves/RS)
Mão grande
Na página 7 de Economia, edição do Jornal do Comércio de 28/12/2015, saiu a notícia de que o governo federal, em 2016, buscará recursos, no FGTS, para garantir a continuidade do Programa Minha Casa Minha Vida! O Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), pago pela empresa no percentual de 8% do salário de cada trabalhador, mais uma vez, arcará com o ônus. "Patriotadas governamentais", via de regra, para garantir gastos, aí metem a mão no dinheiro alheio! Para tanto, valem-se de "leizinhas" feitas sob encomenda, com a desculpa esfarrapada do lema: "Tudo pelo Social!". Com a desculpa de evitar desemprego na construção civil, o governo estuda a "hipótese de novos contratos" com empreiteiras. O trabalhador, legítimo dono do FGTS, corre risco até de ficar sem o fundo. Caso isso ocorra, amargará triplice desgraça: doente, aposentado e sem o FGTS. Isto é Brasil! (Conceição Maria Rocha, professora, Porto Alegre)
 
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