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Opinião

- Publicada em 10 de Dezembro de 2015 às 18:08

Uma nova filosofia gaúcha para 2016

Existe uma piada sobre caranguejos baianos e gaúchos dentro de uma panela. Os baianos conseguem sair da panela, porque vão se ajudando. Os gaúchos não. Quando um tá lá em cima, outro vem e puxa para baixo. E me coloquei a pensar sobre "Os problemas do Rio Grande". Dentre as várias soluções para os problemas econômicos e sociais gaúchos, costuma-se citar: a) melhorar a educação; b) um novo pacto federativo, que distribua melhor os recursos; c) agregar mais valor ao que já se produz; d) facilitar a vida de empresários sérios para que consigam empreender com segurança.
Existe uma piada sobre caranguejos baianos e gaúchos dentro de uma panela. Os baianos conseguem sair da panela, porque vão se ajudando. Os gaúchos não. Quando um tá lá em cima, outro vem e puxa para baixo. E me coloquei a pensar sobre "Os problemas do Rio Grande". Dentre as várias soluções para os problemas econômicos e sociais gaúchos, costuma-se citar: a) melhorar a educação; b) um novo pacto federativo, que distribua melhor os recursos; c) agregar mais valor ao que já se produz; d) facilitar a vida de empresários sérios para que consigam empreender com segurança.
Talvez o que mais precisemos, entretanto, é de uma nova filosofia gaúcha. Em seus diálogos, Platão reforça a ideia de que, em um debate, o importante é buscar a virtude e a verdade, e não desejar que os ouvintes estejam em acordo conosco. Apesar das antíteses fazerem parte da nossa cultura, talvez pela influência positivista, que sugere uma postura crítica das coisas, e da sequência de embates vivenciados, creio que está na hora de buscarmos soluções com mais pragmatismo e união, tendo como base a ética e a vontade de crescermos juntos.
Uma nova filosofia gaúcha pode evoluir através de mudanças como as exemplificadas a seguir. Um colorado: "O Inter não está indo bem no campeonato. Mas o importante é que o Grêmio está pior". Nova filosofia: "Eu quero que o Grêmio vá bem, mas quero que o Inter vá melhor. O que podemos fazer para crescermos juntos?". Um votante: "Meu partido perdeu. O teu ganhou e vai fazer um péssimo governo". Nova filosofia: "Meu partido perdeu, paciência. Vamos fiscalizar então as ações do teu partido e, ao mesmo tempo, ver como podemos apoiar iniciativas que concordamos como positivas".
Talvez um amigo meu tenha razão ao dizer que isso não ocorre apenas aqui, mas não importa. Cada um deve arrumar sua própria casa. Poucos momentos da nossa história demonstram uma necessidade de debate verdadeiro sobre como reerguer nossos valores e conquistas como o que estamos vivenciando hoje.
Professor universitário
 
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