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Internacional

- Publicada em 29 de Dezembro de 2015 às 21:23

Justiça inocenta Macri em caso de espionagem

Na presidência da Argentina há 20 dias, Mauricio Macri obteve uma importante vitória na Justiça: foi inocentado de um processo que corria há cinco anos, em que era acusado de espionagem. Ex-chefe de governo de Buenos Aires, Macri foi acusado de ordenar as escutas de conversas telefônicas do seu então cunhado, Néstor Leonardo, e do adversário político Sergio Burstein. A decisão, do juiz Sebastián Casanello, foi divulgada ontem, mas ainda cabe recurso.
Na presidência da Argentina há 20 dias, Mauricio Macri obteve uma importante vitória na Justiça: foi inocentado de um processo que corria há cinco anos, em que era acusado de espionagem. Ex-chefe de governo de Buenos Aires, Macri foi acusado de ordenar as escutas de conversas telefônicas do seu então cunhado, Néstor Leonardo, e do adversário político Sergio Burstein. A decisão, do juiz Sebastián Casanello, foi divulgada ontem, mas ainda cabe recurso.
No despacho, o magistrado argumenta que não há provas que responsabilizem Macri diretamente. Outros, como o então chefe da polícia da capital, Jorge Palacios, seguem respondendo ao processo.
A mudança de ares em favor de Macri começou logo após sua vitória eleitoral. O promotor do caso, Jorge Di Lello, que defendia a condenação, mudou de avaliação e sugeriu a absolvição. Alegou que, como chefe de governo, ele não poderia ter conhecimento das atividades dos seus funcionários. A acusação era que Macri teria ordenado a espionagem usando um aparato montado por Palacios.
O então prefeito acabou processado, em maio de 2010, por violação de sigilo, abuso de autoridade e associação criminosa. Mas recorreu, e o caso foi parar nas mãos de Casanello, que levará os acusados a um tribunal de jurados.
Segundo o juiz, não havia provas de que a ordem teria partido de Macri e que, segundo testemunhas, Palacios teria interesses próprios na espionagem. "Uma coisa é a responsabilidade política, ou a de governo, por haver tomado decisões que podem ser criticadas ou censuradas; outra é atribuir responsabilidade criminal por haver participado de atividades ilícitas", sustentou Casanello.
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