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Geral

- Publicada em 09 de Dezembro de 2015 às 13:38

Greve de residentes força reagendamento de consultas

Os médicos residentes do Complexo Santa Casa de Misericórdia, em Porto Alegre, aderiram ontem à paralisação da categoria. Hoje, é esperado que profissionais do Hospital Fêmina também se unam aos grevistas. Por enquanto, os hospitais alegam que a paralisação tem sido mínima, sem causar grande impacto. No Hospital de Clínicas, no entanto, 133 consultas tiveram de ser remarcadas em dois dias.
Os médicos residentes do Complexo Santa Casa de Misericórdia, em Porto Alegre, aderiram ontem à paralisação da categoria. Hoje, é esperado que profissionais do Hospital Fêmina também se unam aos grevistas. Por enquanto, os hospitais alegam que a paralisação tem sido mínima, sem causar grande impacto. No Hospital de Clínicas, no entanto, 133 consultas tiveram de ser remarcadas em dois dias.
De acordo com a Santa Casa, a adesão dos residentes à greve não afetou consultas, agendamentos de exames e cirurgias. No Hospital de Clínicas, apenas 1% dos atendimentos foi afetado - das 4.042 consultas agendadas, 41 não puderam ser realizadas na terça-feira, e, na quarta, foram 92 das 3.722. Todas foram remarcadas.
No Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas (HMIPV), houve adesão de 70% dos residentes. Pediatria, psiquiatria e gineco-obstetrícia foram as áreas mais afetadas. Na maioria das unidades do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), o serviço foi reorganizado e não houve impacto na assistência. No entanto, nas áreas de medicina interna, neurologia e infectologia, cerca de 2,66% das consultas foram remarcadas.
Como forma de protesto, os residentes fazem vigília, distribuem panfletos em frente aos estabelecimentos e fazem doações de sangue. A categoria reivindica mais qualidade na formação, fiscalização da estrutura das instituições que abrem vagas para residentes e reajuste do valor da bolsa-auxílio, levando em conta a inflação desde março de 2013, mais 5,5% de aumento. Não há previsão para o término da paralisação.
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