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Economia

- Publicada em 11 de Dezembro de 2015 às 11:38

Tarifas dos Correios sofrem aumento de 8,9%

Reajuste para correspondências entra em vigor nesta sexta-feira

Reajuste para correspondências entra em vigor nesta sexta-feira


JOÃO MATTOS/JC
Às vésperas das festas de final de ano, quando é tradição o envio de correspondências a familiares e amigos, o Ministério da Fazenda autorizou os Correios a elevarem em 8,9% as tarifas cobradas para cartas nacionais e internacionais. A medida deverá entrar em vigor já a partir desta sexta-feira, quando está prevista a publicação dos novos valores cobrados no Diário Oficial da União. O envio de carta pessoal ou cartão de natal simples terá seu custo elevado de R$ 0,95 para R$ 1,05. A carta comercial subirá de R$ 1,40 para R$ 1,50.
Às vésperas das festas de final de ano, quando é tradição o envio de correspondências a familiares e amigos, o Ministério da Fazenda autorizou os Correios a elevarem em 8,9% as tarifas cobradas para cartas nacionais e internacionais. A medida deverá entrar em vigor já a partir desta sexta-feira, quando está prevista a publicação dos novos valores cobrados no Diário Oficial da União. O envio de carta pessoal ou cartão de natal simples terá seu custo elevado de R$ 0,95 para R$ 1,05. A carta comercial subirá de R$ 1,40 para R$ 1,50.
Segundo nota oficial dos Correios, a medida deve incrementar em R$ 780 milhões a receita da empresa. Pela primeira vez em anos, a Empresa de Correios e Telégrafos deverá apresentar, neste ano, um prejuízo em suas atividades, de quase R$ 2 bilhões.
O aumento das tarifas foi uma bandeira do novo presidente, Giovanni Queiroz, que assumiu o cargo em 17 de novembro, mas já havia sido feito na gestão anterior. O ministro das Comunicações, André Figueiredo, defendeu esse reajuste junto à Fazenda, indicando que ele teria pouco impacto inflacionário.
De acordo com os Correios, a tarifa brasileira é a quinta mais barata do mundo em pesquisa realizada com 37 operadores postais. Em abril, a tarifa cobrada pelos Correios já havia sido reajustada em 9,32%. No acumulado do ano, as tarifas vão subir, portanto, mais de 19%.
"As tarifas são atualizadas com base nos custos repassados à empresa, como aumento dos preços dos combustíveis, contratos de aluguel, transportes, vigilância, limpeza e salários dos empregados", informaram os Correios por nota.
A estatal destaca, porém, que este aumento de 8,9% vigorará apenas por 21 meses, para recompor esses prejuízos, podendo depois ser abatido no reajuste seguinte, de 2017. A revisão de preço não vale para encomendas, como o serviço Sedex.
Segundo a estatal, o aumento das tarifas cobradas integra uma força-tarefa da diretoria para elevar receitas e reduzir despesas. "Nesta semana, foi criada força-tarefa, com a participação dos trabalhadores, que tem prazo até o dia 29 de janeiro de 2016 para definir cortes e otimizar recursos, tais como revisão e renegociação de contratos de aluguel de imóveis; diminuição dos valores de patrocínios e publicidade; extensão do prazo de renovação da frota de veículos e de mobiliário; entre outros. As entregas matutina e alternada de correspondências também estão previstas."
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