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INDÚSTRIA

- Publicada em 08 de Dezembro de 2015 às 21:40

Produção gaúcha de 2015 é a segunda pior

A produção industrial gaúcha foi a segunda pior no acumulado de janeiro a outubro de 2015, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos primeiros 10 meses do ano, o recuo chegou a 11,8%, atrás apenas do Amazonas (-15,1%). Na comparação entre outubro de 2015 com o mesmo mês de 2014, o tombo é ainda maior: -16,6%. Também neste período, só o Amazonas teve desempenho negativo superior (-20,4%).
A produção industrial gaúcha foi a segunda pior no acumulado de janeiro a outubro de 2015, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos primeiros 10 meses do ano, o recuo chegou a 11,8%, atrás apenas do Amazonas (-15,1%). Na comparação entre outubro de 2015 com o mesmo mês de 2014, o tombo é ainda maior: -16,6%. Também neste período, só o Amazonas teve desempenho negativo superior (-20,4%).
Na passagem de setembro para outubro, a redução do ritmo observado na produção industrial foi acompanhada por 10 dos 14 locais pesquisados, com recuos mais intensos registrados por Pará (-6,0%), Paraná (-5,7%) e Espírito Santo (-5,1%). Todos haviam apontado crescimento na produção no mês anterior. Nesta comparação, o Rio Grande do Sul recuou 0,8%. Em São Paulo, o parque industrial mais diversificado do País, a queda na produção foi de 0,4%, abaixo da média nacional (-0,7%) no período.
No Amazonas (-4,9%), outubro foi o quinto mês consecutivo de queda. Goiás (-2,2%) e Rio de Janeiro também assinalaram recuos mais intensos do que a média nacional, enquanto a região Nordeste (-0,5%) e Minas Gerais (-0,1%) completaram o conjunto de locais com índices negativos.
Por outro lado, Bahia (2,2%) e Ceará (0,9%) mostraram os avanços mais elevados em outubro ante setembro. Os demais resultados positivos foram registrados por Pernambuco (0,3%) e Santa Catarina (0,2%).
A produção industrial no estado de São Paulo recuou 12,9% em outubro ante igual mês de 2014, resultado pior do que a média nacional (-11,2%) na mesma base de comparação, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Além do Amazonas (-20,6%) e Rio Grande do Sul (-16,6%), também registraram desempenhos negativos expressivos, na comparação entre outubro de 2015 e outubro de 2014, o Paraná (-14,3%) e Santa Catarina e Rio de Janeiro, ambos com queda de 11,1%. A média nacional no período acusou recuo de 11,2%.
Ceará (-9,3%), Bahia (-8,9%), Goiás (-7,8%), Minas Gerais (-7,7%), região Nordeste (-6,4%), Espírito Santo (-5,2%) e Pernambuco (-4,2%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas em outubro ante igual mês de 2014.
Por outro lado, Mato Grosso (4,6%) e Pará (3,5%) assinalaram os avanços nesse mês. O IBGE atenta que outubro de 2015 teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano passado, o que pode ter afetado os resultados em alguma magnitude.

Após quinta queda seguida, indústria paulista retorna a níveis de maio de 2004, informa o IBGE

Setor automotivo foi um dos itens que apresentaram destaque negativo em São Paulo

Setor automotivo foi um dos itens que apresentaram destaque negativo em São Paulo


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Após a quinta queda consecutiva na produção em relação ao mês imediatamente anterior, a indústria de São Paulo, principal parque industrial brasileiro, retornou a patamares de maio de 2004, afirmou Rodrigo Lobo, técnico da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em outubro, o recuo da produção foi de 0,4% ante setembro, culminando na sequência negativa, que é inédita na série iniciada em janeiro de 2002.
Com isso, a indústria de São Paulo já está num momento pior do que em dezembro de 2008, auge dos efeitos da crise internacional sobre o setor produtivo brasileiro. Hoje, as fábricas paulistas operam 21,6% abaixo de seu pico histórico, que foi em março de 2011.
A principal pressão negativa em outubro partiu dos derivados de petróleo e biocombustíveis. Mas não se trata de um impacto isolado. Na comparação contra outubro de 2014, a queda de 12,9% na produção paulista foi acompanhada por 17 das 18 atividades presentes no estado - além de ser a 20ª retração consecutiva.
O setor de veículos também é um destaque negativo em São Paulo. Desde automóveis até máquinas, caminhões e autopeças, todos os segmentos apresentam menor dinamismo mês a mês. Não suficiente, a atividade acaba deprimindo o resultado de outras regiões.
No Rio de Janeiro, a produção está 23% abaixo de seu pico histórico, verificado em fevereiro de 2011, e muito próximo do menor patamar da série (quando a distância do pico era de 24,8%). Estão nessa situação também o Paraná e o Rio Grande do Sul. "Nos locais onde há produção de veículos, essa é a atividade que impacta negativamente", diz Lobo. Goiás, Bahia e Minas Gerais também são afetados.
No Amazonas, um dos destaques do mês por conta da queda de 4,9% na produção em outubro ante setembro, a pressão vem dos eletroeletrônicos e das motocicletas. Pará e Espírito Santo, antes beneficiados pelo vigor da indústria extrativa, acabaram penalizados pela atividade em baixa em outubro, embora continuem apresentando bons resultados no saldo de 2015.

Vendas de papelão caem 4,11% em novembro ante mesmo mês de 2014

As vendas de papelão ondulado - caixas, acessórios e chapas - caíram 4,11% em novembro de 2015 ante igual mês de 2014, para 283,746 mil toneladas. Na comparação com o mês exatamente anterior, outubro, o recuo foi de 6,49%. Os dados são prévios e foram divulgados pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO).
No acumulado de janeiro a novembro deste ano, a queda é de 3,36% em relação ao ano passado, com 3,056 milhões de toneladas. O mês de novembro consolida o quinto recuo mensal consecutivo na comparação com o mesmo período do ano passado: em outubro, a queda foi de 4,01%, em setembro, de 4,47%, em agosto, de 6,33%, e em julho, de 4,54%. Ao longo do ano de 2015, apenas os meses de março e junho registraram expansão nas vendas contra 2014, de 0,62% e 1,28%, respectivamente.
O segmento é um importante indicador de crise, por fornecer embalagens para produtos que movimentam a economia.