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Sistema Financeiro

- Publicada em 08 de Dezembro de 2015 às 19:27

BTG Pactual já sacou R$ 2 bilhões de fundo garantidor emergencial

O banco BTG Pactual já sacou R$ 2 bilhões da linha emergencial de crédito disponibilizada pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) na semana passada. O saque ocorreu na última sexta-feira, segundo Caetano Vasconcelos, diretor do FGC. Os recursos devem reforçar o caixa do banco, junto com a venda de participações em empresas, para fazer frente a eventuais pedidos de resgate de aplicações dos clientes.
O banco BTG Pactual já sacou R$ 2 bilhões da linha emergencial de crédito disponibilizada pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) na semana passada. O saque ocorreu na última sexta-feira, segundo Caetano Vasconcelos, diretor do FGC. Os recursos devem reforçar o caixa do banco, junto com a venda de participações em empresas, para fazer frente a eventuais pedidos de resgate de aplicações dos clientes.
O mercado estima que o banco tenha em caixa cerca de R$ 15 bilhões, sem contar o dinheiro do FGC, a maior parte aplicada em títulos públicos de curto prazo. O valor não é divulgado. Nos trimestres anteriores, o montante chegava a R$ 20 bilhões, mas o volume de negócios era superior. Ao todo, o FGC disponibilizou R$ 6 bilhões para o banco enfrentar eventuais dificuldades de caixa após a prisão do banqueiro André Esteves, ex-controlador e ainda o principal acionista do banco. Para Vasconcelos, os R$ 6 bilhões devem ser suficientes pelo menos até o primeiro semestre de 2016 para o banco atravessar o atual período de crise de reputação. Os demais saques deverão ser feitos conforme o banco tenha necessidade de recursos.
O crédito do FGC faz parte de uma linha de financiamento disponibilizada a bancos com problemas de liquidez, com custo de mercado. Os juros não são revelados. Para acessar os R$ 6 bilhões, o banco deu R$ 8 bilhões em crédito como garantia. A expectativa do FGC é que o banco não precise desses recursos. Desde a prisão de Esteves, o BTG tem procurado se desfazer de participações em empresas, além de títulos privados, como debêntures, para reforçar o caixa.

Banco reduz sua fatia acionária na Equatorial no Maranhão e no Pará

A Equatorial Energia, que controla distribuidoras no Maranhão e no Pará, informou ontem que fundos geridos pelo banco BTG Pactual venderam parte de sua participação acionária na companhia. Sem citar o volume de ações vendidas, a Equatorial afirmou em nota que os fundos ficaram com menos de 5% das ações ordinárias (com direito a voto) da empresa.
"A alienação da participação acionária dos fundos tem por objetivo a mera realização de operações financeiras", destacou a Equatorial. Segundo a nota, a operação "não objetiva alterar a composição do controle da companhia" e "os fundos não têm o objetivo de atingir qualquer participação acionária em particular".
No início da tarde, as ações da Equatorial Energia, que fazem parte do principal índice da bolsa brasileira, registravam alta de 0,76%, para R$ 35,63 cada uma. Fora do índice, as units (conjuntos de ações) do BTG Pactual despencavam 14,7%, para R$ 14,99.