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Economia

- Publicada em 07 de Dezembro de 2015 às 19:29

Analistas da Focus pioram previsões para 2015 e 2016


Após a divulgação do PIB do terceiro trimestre na semana passada pelo IBGE, analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) para a pesquisa Focus pioraram a previsão para o desempenho da economia neste ano e no próximo. A expectativa para inflação também foi elevada, assim como a da Selic ao fim de 2016, que deve ficar no mesmo patamar deste ano, em 14,25%.
Após a divulgação do PIB do terceiro trimestre na semana passada pelo IBGE, analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) para a pesquisa Focus pioraram a previsão para o desempenho da economia neste ano e no próximo. A expectativa para inflação também foi elevada, assim como a da Selic ao fim de 2016, que deve ficar no mesmo patamar deste ano, em 14,25%.
O relatório semanal do BC mostrou a terceira redução seguida na projeção para o PIB deste ano. A queda foi intensificada de 3,19% para 3,5%. O mesmo ocorreu em relação a 2016, e a taxa esperada passou de -2,04%, na semana passada, para 2,31%, registrando a nova piora consecutiva.
Na terça-feira passada, o IBGE divulgou que a economia brasileira encolheu 1,7% no terceiro trimestre frente aos três meses anteriores. Na comparação com igual período do ano passado, a retração foi de 4,5%.
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi elevada pela 12ª semana seguida, completando três meses de alta, e passou de 10,38% para 10,44%. Em 2016, de acordo com a mediana das previsões, a taxa subiu e se afastou mais do teto da meta do governo, que é de 6,5%, ao passar de 6,64% para 6,7%.
A meta oficial de inflação é de 4,5%, podendo variar dois pontos para cima ou para baixo. Em caso de descumprimento da meta, o BC é obrigado a fazer explicações públicas.
A taxa básica de juros, que encerrou 2015 em 14,25%, deve fechar o ano que vem no mesmo patamar. Os analistas ouvidos elevaram a previsão para a Selic ao fim de 2016 pela terceira semana seguida. Há quatro semanas, a taxa estava exatamente um ponto percentual abaixo, em 13,25%.
Já o dólar não sofreu alterações. A perspectiva para o câmbio no fim deste mês foi mantida em R$ 3,95 pela segunda semana seguida. No ano que vem, a moeda americana deve fechar cotada em R$ 4,20 - há seis semanas está neste patamar.
A Focus revelou uma queda das estimativas para a balança comercial de 2016. O ponto central passou de US$ 31,68 bilhões para US$ 31,44 bilhões - quatro edições atrás do documento, estava em US$ 29 bilhões. No caso de 2015, a mediana das previsões foi mantida em US$ 15 bilhões de uma semana para outra.
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