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Economia

- Publicada em 07 de Dezembro de 2015 às 22:11

Descontinuidade administrativa é prejudicial, avalia presidente da Celulose Riograndense

Nunes pede desburocratização de processos

Nunes pede desburocratização de processos


MARCO QUINTANA/JC
Luiz Eduardo Kochhann
A descontinuidade administrativa, ocasionada pela alternância de projetos políticos no governo estadual, tem prejudicado o desenvolvimento de longo prazo do Rio Grande do Sul. A avaliação foi realizada pelo presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, durante o painel Melhorando o Desenvolvimento e a Competitividade no RS, durante a programação da tarde da 51ª Reunião de Qualidade do PGQP.
A descontinuidade administrativa, ocasionada pela alternância de projetos políticos no governo estadual, tem prejudicado o desenvolvimento de longo prazo do Rio Grande do Sul. A avaliação foi realizada pelo presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, durante o painel Melhorando o Desenvolvimento e a Competitividade no RS, durante a programação da tarde da 51ª Reunião de Qualidade do PGQP.
"Temos, hoje, uma série de estudos e indicadores sobre a situação do Estado. A grande questão é, portanto, porque não temos capacidade política para transformá-los em mudanças práticas?", perguntou Nunes. Para o executivo, a resposta está na ausência de um projeto político, econômico e social de longo prazo. "A situação no Rio Grande do Sul se agravou por causa da descontinuidade administrativa. Precisamos, por outro lado, de um plano de estado para alavancar o desenvolvimento de uma ordem de bem-estar social", destacou.
A proposta de Lídio Nunes para a administração pública gaúcha passa pela desburocratização dos processos, por um maior envolvimento dos cidadãos no jogo político e pela institucionalização da meritocracia como forma de acompanhamento do desempenho das ações governamentais. "As entidades públicas estão organizadas de maneira completamente anacrônica. Se transferíssemos para a governança pública conceitos de qualidade, regenerássemos os processos e estabelecêssemos a meritocracia, melhoraríamos em 30% a eficiência do Estado", completou.
Durante seu pronunciamento, o diretor executivo da Agenda 2020, Ronald Krummenauer, criticou a aprovação do déficit fiscal de quase R$ 120 bilhões para o orçamento da União em 2015, colocando a questão fiscal como primordial para a melhoria da situação dos governos estadual e federal. "A primeira questão que precisamos ter em conta é que a despesa tem que ser igual ou menor do que a receita", ponderou. Além da pauta da responsabilidade fiscal, o diretor executivo da Agenda 2020 pleiteou uma mudança para cima na idade mínima para a aposentadoria.
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