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Economia

- Publicada em 03 de Dezembro de 2015 às 22:20

Estado lança programa de conservação de solo e água

Nova política para combater a erosão foi apresentada por Sartori

Nova política para combater a erosão foi apresentada por Sartori


FREDY VIEIRA/JC
Luiz Eduardo Kochhann
O governo do Rio Grande do Sul lançou, em solenidade realizada no Palácio Piratini, na manhã de quinta-feira, o Programa Estadual de Conservação de Solos e Água. A iniciativa, coordenada pelas secretarias da Agricultura, de Desenvolvimento Rural, de Meio Ambiente e da Educação, foi desenvolvida com apoio de entidades de pesquisa e extensão, como a Emater, Embrapa e Fepagro, e universidades. O objetivo é desenvolver políticas de manejo e boas práticas de conservação junto aos agricultores, evitando o processo acentuado de erosão do solo e garantindo a infiltração e as reservas de água em áreas degradadas.
O governo do Rio Grande do Sul lançou, em solenidade realizada no Palácio Piratini, na manhã de quinta-feira, o Programa Estadual de Conservação de Solos e Água. A iniciativa, coordenada pelas secretarias da Agricultura, de Desenvolvimento Rural, de Meio Ambiente e da Educação, foi desenvolvida com apoio de entidades de pesquisa e extensão, como a Emater, Embrapa e Fepagro, e universidades. O objetivo é desenvolver políticas de manejo e boas práticas de conservação junto aos agricultores, evitando o processo acentuado de erosão do solo e garantindo a infiltração e as reservas de água em áreas degradadas.
Em seu discurso, o governador José Ivo Sartori falou sobre o importante passo que o governo dá para a preservação do solo e da água. "A redução da capacidade de armazenamento dos reservatórios, a qualidade da água e a queda na capacidade produtiva das terras estão relacionadas justamente à ausência de boas práticas na produção, e temos que melhorar isso", defendeu o governador.
Entre as propostas do programa estão a redução da taxa de erosão média dos solos no Rio Grande do Sul de 8 para 5 toneladas por hectare ao ano em 20 anos; fornecer estrutura técnica às regiões funcionais que serão estabelecidas em 2016; implementar, até 2018, o Pagamento de Serviços Ambientais (PSA) aos produtores que adorarem boas práticas conservacionistas; baixar as perdas de produção agropecuária devido à escassez hídrica em 20% até 2020, por meio da armazenagem de água no solo e construção de pequenas barragens e açudes para irrigação.
Nesse sentido, também deve ser incentivada a diminuição do uso de inseticidas e herbicidas na agricultura, além de aumentar a área plantada de milho atualmente, a cultura ocupa apenas 15% do total das terras agriculturáveis do Estado.
A cultura em questão tem papel importante na compactação do solo e na rotação de culturas, prática importante de conservação que tem sido abandonada por parte dos agricultores em favor do plantio contínuo da soja, segundo a Emater.
"Trata-se de um programa permanente de Estado para garantir o aumento da produção de alimentos e, ao mesmo tempo, a preservação do meio ambiente", completou o secretário de Agricultura, Ernani Polo.
O total de recursos disponibilizados para o programa não foi divulgado. De acordo com Polo, o governo tentará viabilizar os valores junto a organismos internacionais.
"Também já conversamos com as instituições bancárias ligadas ao Estado, como o Badesul, o Banrisul e o BRDE, que estão estudando a possibilidade de recursos para aplicar", afirmou. Como complemento, o programa possui um eixo educativo. Nessa área, devem ser realizadas capacitações de professores das redes municipal e estadual, para que possam trabalhar temas relativos ao solo e à água em sala de aula.
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