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Consumo

- Publicada em 03 de Dezembro de 2015 às 17:54

Confiança do comércio se mantém em queda

Com recuo de 27,8% em novembro, a confiança dos empresários do comércio gaúcho encerrou novembro em campo pessimista e alcançou o 11º recuo consecutivo. Aos 76,2 pontos, e em queda generalizada, o resultado indica um agravamento das percepções do empresariado do setor em relação à economia brasileira como um todo.
Com recuo de 27,8% em novembro, a confiança dos empresários do comércio gaúcho encerrou novembro em campo pessimista e alcançou o 11º recuo consecutivo. Aos 76,2 pontos, e em queda generalizada, o resultado indica um agravamento das percepções do empresariado do setor em relação à economia brasileira como um todo.
Os dados são da pesquisa Índice de Confiança do Empresário do Comércio do Rio Grande do Sul (Icec-RS), realizada pela Fecomércio-RS e divulgada nesta quinta-feira.
A redução da confiança está disseminada em todos os componentes que formam a pesquisa. Os fatores determinantes para o comportamento do indicador são os mesmos observados ao longo dos últimos meses: inflação alta, aumento dos juros, atividade econômica em queda, resultados negativos das contas públicas e forte depreciação cambial.
O presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, destaca, no entanto, um aspecto interessante da pesquisa de novembro. Segundo ele, apesar do crescimento do pessimismo no ambiente empresarial, as expectativas em relação ao futuro resistem no campo positivo.
"A expectativa positiva quanto ao futuro está basicamente associada ao desempenho da empresa. O empresariado está entendendo que a economia não vai ajudar ninguém a crescer: agora, mais do que nunca, o esforço de cada empresa é o que vai fazer a diferença", explica Bohn.
O indicador de expectativas dos empresários em relação ao futuro (IEEC) está em patamar otimista, aos 107,6 pontos, mas caiu 21,2% em relação ao mesmo mês do ano passado.
O dirigente destaca que, assim como no mês passado, a melhora no indicador que mede a adequação do nível de estoques é também um sinal positivo do Icec de novembro, tendo em vista o cenário de juros elevados que tornam o acúmulo de mercadorias mais caro para as empresas.
Os dados de novembro sobre as condições atuais (Icaec) que refletem a percepção do empresário quanto ao momento econômico presente, ao setor e à própria empresa atingiram 37,9 pontos, queda de 48,8% na comparação com o mesmo período de 2014. O componente referente à economia brasileira atingiu 17,9 pontos e registrou queda de 68,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os outros componentes desse mesmo indicador percepção quanto ao comércio e à própria empresa apresentaram quedas intensas em relação a novembro/2014, com recuo de 49,8% e de 36,2%, respectivamente.
No que se refere aos investimentos do empresário do comércio (IIEC), houve redução de 21,5% na comparação com novembro do ano passado, com o indicador aos 83,0 pontos.
Segundo o presidente da Fecomércio-RS, foram determinantes para esse comportamento negativo as reduções das perspectivas de contratação de funcionários (-33,3%) e de realização de investimentos (-30,0%), que permanecem em nível pessimista desde agosto de 2014.

Supermercados foram beneficiados por Black Friday

A Black Friday estimulou também vendas de itens de cesta básica em 2015 e não apenas de produtos de maior preço, segundo dados do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). O indicador, que acompanha a evolução do varejo brasileiro com base nos pontos de vendas de credenciados da Cielo, apontou que o setor de super e hipermercados teve crescimento de 14% na Black Friday deste ano ante igual período do ano anterior. O ritmo superou o patamar em torno de 8% de crescimento nos meses anteriores, também na comparação com 2014.
As compras de itens de supermercado pela internet também subiram. O desempenho do setor no e-commerce apenas no dia da Black Friday superou a mesma data de 2014 em 38%.
O crescimento geral do e-commerce na Black Friday 2015 foi de 42,6% para a receita de vendas, contra um ritmo de 66,5% de crescimento observado em 2014. Já o varejo total, incluindo lojas físicas, teve alta de 14,5% nas vendas, contra 24% um ano antes.

Procon Porto Alegre inicia Operação Natal em shoppings

O Procon Porto Alegre começou, nesta semana, a Operação Natal em shopping centers da Capital com uma ação de fiscalização sobre precificação de vitrines.
O objetivo é vistoriar a correta afixação dos preços dos produtos em lojas dos mais diversos segmentos. Já foram autuados 10 estabelecimentos por falta de precificação, localizados nos shoppings Total, Praia de Belas, Iguatemi e BarraShoppingSul. A fiscalização prossegue nesta sexta-feira nos shoppings Bourbon Wallig e Assis Brasil, bem como no Centro Popular de Compras, o Camelódromo.
Na verificação dos preços nas vitrines, o lojista tem a obrigação de destacar claramente nas etiquetas o valor à vista do produto e, caso tenha possibilidade de ser adquirido em parcelas, indicar o valor de cada uma, a taxa de juros praticada e o valor total do financiamento. Estas informações devem constar na etiqueta ou em cartazes em letras grandes, legíveis e uniformes.
A lei das etiquetas existe para que o consumidor possa dimensionar o valor total do débito que assumirá, de forma a evitar o seu superendividamento.
Desde 2008, as equipes de fiscalização do Procon municipal vêm realizando o trabalho de esclarecimento dos lojistas nos centros de compras da Capital sobre a lei que rege a precificação dos produtos.
"As empresas estão sendo autuadas podendo ser penalizadas com multa que varia de acordo com a receita do estabelecimento , pois já receberam a orientação prévia sobre a legislação, mas, mesmo assim, persistem na falta da precificação dos produtos nas vitrines", destaca o diretor executivo do Procon Porto Alegre, Cauê Vieira.