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Colunas#Painel Econômico

- Publicada em 29 de Dezembro de 2015 às 02:57

Pecuária fechará 2015 valorizada

Uma bela terneirada Hereford-Braford nos campos do Sarandi, no município de Santana do Livramento

Uma bela terneirada Hereford-Braford nos campos do Sarandi, no município de Santana do Livramento


ARFIO MAZZEI/JN/ESPECIAL/JC
Quem trabalha com cria e recria de gado está comemorando um bom final de ano. O terneiro nunca teve uma valorização tão grande quanto nestes dois últimos anos. Enquanto a arroba do boi teve aumento médio de 30%, no Mato Grosso, o terneiro aumentou 50%. Há dois anos, com 10 bois, se compravam 21 terneiros; hoje, apenas 17. Não porque o preço do boi tenha caído, mas porque o do terneiro dobrou. Em algumas regiões do Centro-Oeste, a unidade está sendo comercializada a R$ 2 mil. São terneiros criados com alta tecnologia, pois chegam aos 300 quilos com oito meses. Aqui no Rio Grande do Sul, em Butiá, terneiros Angus e Braford, com média de 170 quilos, estão em torno dos R$ 1.200,00; em Jaguarão, Braford, com 240 quilos, custam R$ 1.440,00, mas, nas feiras de outono, alguns criadores obtiveram preços maiores.
Quem trabalha com cria e recria de gado está comemorando um bom final de ano. O terneiro nunca teve uma valorização tão grande quanto nestes dois últimos anos. Enquanto a arroba do boi teve aumento médio de 30%, no Mato Grosso, o terneiro aumentou 50%. Há dois anos, com 10 bois, se compravam 21 terneiros; hoje, apenas 17. Não porque o preço do boi tenha caído, mas porque o do terneiro dobrou. Em algumas regiões do Centro-Oeste, a unidade está sendo comercializada a R$ 2 mil. São terneiros criados com alta tecnologia, pois chegam aos 300 quilos com oito meses. Aqui no Rio Grande do Sul, em Butiá, terneiros Angus e Braford, com média de 170 quilos, estão em torno dos R$ 1.200,00; em Jaguarão, Braford, com 240 quilos, custam R$ 1.440,00, mas, nas feiras de outono, alguns criadores obtiveram preços maiores.

Ar-condicionado

As vendas de aparelhos de ar-condicionado cresceram 30%, no final de 2015, comparado com o mesmo período do ano passado. Quando fecharem totalmente as contas, os fabricantes esperam chegar a
R$ 68 bilhões até o final do ano, segundo a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-Condicionado, Ventilação e Aquecimento. As perspectivas de mais crescimento são muito boas, pois espera-se que o verão 2015-2016 seja o mais quente já registrado, em consequência do fenômeno climático de aquecimento das águas do Oceano Pacífico denominado como El Niño.

Queijos artesanais

O Ministério da Agricultura (Mapa) vai apertar a fiscalização sobre a venda dos chamados queijos artesanais. Está na hora dos gaúchos, que têm uma rica produção destes queijos, se mexerem junto ao Mapa e regularizarem a fabricação e comercialização. Um gaúcho, hoje no ministério, Caio Rocha, participa das reuniões para criar o marco regulatório.

Verão e ICMS

É verão, período em que milhares de pessoas utilizam a rodovia BR-290 Norte para ir e voltar às praias. Além de deixar a pista em bom estado, a empresa Triunfo-Concepa repassa imposto para os oito municípios atravessados pela estrada. No período 2014-2015, entregou R$ 12.731.582,63 aos cofres de Cachoeirinha, Guaíba, Porto Alegre, Glorinha, Osório, Eldorado do Sul, Gravataí e Santo Antônio da Patrulha.

Fruki

A Fruki, de Lageado, deverá concluir as obras de seu novo Centro de Distribuição, em Pelotas, no final do primeiro trimestre de 2016. Investimento de aproximadamente R$ 15 milhões, segundo o presidente Nelson Eggers.

Turismo

Levantamento com dirigentes de 10 empresas de turismo mostra que as viagens de lazer cresceram, enquanto as de negócios diminuíram em 2015. A pesquisa foi feita pela assessoria de comunicação B4T.

Assaltos

O ano de 2015 ainda não terminou e o Rio Grande do Sul já contabiliza 345 ataques a bancos e caixas eletrônicos. A informação é do advogado Luiz Augusto Beck da Silva, numa rede social, na qual pede que o governador José Ivo Sartori mude o secretário de Segurança.

Fitness

Chegou ao mercado nova marca de roupa de esporte e ginástica com tecnologia de ponta. Roberto Carletti, presidente da Letti Fitness, investiu R$ 1,5 milhão para iniciar a produção de calças, camisetas e outras peças com tecido antibactericida, maior capacidade de transpiração e proteção contra raios solares.

Inflação

Habitação, alimentação e bebidas, transportes e energia foram os principais vilões do aumento da inflação neste final de ano no País. O índice superou os temidos dois dígitos 10% e, de acordo com alguns analistas, a tendência de aumento continuará nos próximos meses, pois os chamados preços administrados, cujo valor depende do governo, já tem aumentos definidos.

Crescimento

Em 2015, a vinícola Dal Pizzol, de Faria Lemos, em Bento Gonçalves, registrou aumento de 7% nas vendas de vinhos tintos. Ancellotta, Touriga Nacional e Pinot Noir são algumas das variedades que caíram no gosto do consumidor. O enólogo Dirceu Scottá credita o crescimento ao fato da vinícola produzir o que o cliente está procurando.

Abastecimento

Já comentamos aqui na coluna, mas voltamos ao assunto, porque o fenômeno está se repetindo: a falta de produtos em prateleiras de lojas e supermercados. Não chega a ser desabastecimento, mas há muitos claros nas prateleiras. Segundo estudos da NeoGrid, a percentagem de produtos em falta vem subindo desde a metade do ano. Uma das explicações, segundo Robson Munhoz, diretor da
NeoGrid, é que, devido à instabilidade da economia, os varejistas estariam investindo mais em produtos de alto giro, que vendem mais.

Polêmica no campo

Nova polêmica no campo envolvendo o Cadastro Ambiental Rural (CAR). A 10ª Vara da Fazenda Pública decidiu que os campos nativos usados na atividade pastoril sejam declarados no CAR como remanescentes de vegetação nativa e não como área rural consolidada por supressão de vegetação nativa com atividades pastoris. A ação foi movida pela Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre contra o Estado do Rio Grande do Sul com o objetivo de assegurar a proteção jurídica para o Bioma Pampa. Desta forma, tais áreas não escaparão da obrigatoriedade de manter 20% como reserva legal com cobertura de vegetação nativa. Os proprietários rurais não gostaram.