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Not�cia da edi��o impressa de 05/01/2016. Alterada em 04/01 �s 18h39min

A folia coletiva da Orquestra Contempor�nea de Olinda

Orquestra Contempor�nea de Olinda � atra��o no Opini�o na quinta-feira

Orquestra Contempor�nea de Olinda � atra��o no Opini�o na quinta-feira


CI/DIVULGA��O/JC
Ricardo Gruner
Seis anos após estrearem no Opinião (José do Patrocínio, 834), os músicos - e são vários - da Orquestra Contemporânea de Olinda retornam ao palco onde debutaram em Porto Alegre. Os artistas vêm divulgar o terceiro álbum de sua trajetória, Bomfim (2015), com show nesta semana. Inicialmente marcada para novembro, a apresentação acontece na quinta-feira, a partir das 22h. Tíquetes para o evento podem ser adquiridos por valores entre R$ 30,00 e R$ 80,00 nas lojas Youcom ou pelo site www.minhaentrada.com.br/opiniao.
Ao todo, a big band conta com uma dezena de colaboradores, que dedicam-se a um repertório que passeia pelo universo do frevo, baião e forró. Para buscar essa sonoridade, a equipe conta com Gilú Amaral (percussão), Rapha B (bateria), Hugo Gila (baixo), Juliano Holanda (guitarra e voz), Tiné (voz e efeitos) e Maciel Salú (vocais). Somam-se a eles um trio de metais (trompete, trombone e tuba) vindo do Grêmio Musical Henrique Dias - a primeira escola profissionalizante de frevo de Olinda, com atuação ininterrupta desde 1954. A assinatura dos arranjos de metal fica por conta do maestro Ivan do Espírito Santo (saxofone).
Bomfim, o novo disco, é 100% autoral, e a circulação do espetáculo baseado neste trabalho é garantida por apoio da Petrobras. Conforme Tiné, o tamanho do grupo acaba sendo um entrave para turnês. "Estamos com esse suporte [financeiro] há dois anos e está facilitando muito para poder rodar o Brasil. Sem uma ajuda dessas é quase impossível - ficamos limitados a tocar nas regiões mais próximas", revela.
Apesar da questão logística ser um empecilho, a riqueza musical do coletivo já chamou atenção País afora. Desde 2008, quando lançou o álbum homônimo pela gravadora Som Livre, o grupo já conquistou indicações ao Prêmio da Música Brasileira (2009) e ao Grammy Latino (2010). Pra ficar, o segundo álbum, foi desenvolvido de forma independente em 2012, assim como o seu sucessor. "No primeiro, usamos muito as linguagens regionais. Depois tentamos mais a elaboração de grooves nossos", cita o vocalista, comparando: "No terceiro, voltamos a ritmos puros - samba, gafieira -, mas, ao mesmo tempo, com esse lado de criação. Termina que não é uma coisa nem outra, mas com influência", ressalta o cantor.
Antes de enveredar para composições próprias, o percurso trilhado pelos artistas incluiu até um período dedicado a releituras para obras de outros artistas: a cultura popular está enraizada na formação da big band - e o cantor Maciel Salú, por exemplo, é filho do rabequeiro Mestre Salustiano, um ícone. Mas mesmo apresentando esse viés de reverência, a busca por identidade e originalidade também é fundamental para os integrantes, destaca Tiné. "Nós gostamos da vanguarda. Uma coisa que influenciou muito nossa geração (e também o Brasil inteiro) foi a Nação Zumbi e o Chico Science", conta, sintetizando: "Era algo novo que nos despertou a querer desenvolver coisas novas".
Ainda segundo ele, o repertório do espetáculo na capital gaúcha deve reunir a maior parte das canções do terceiro álbum. O setlist também contemplará faixas presentes em Pra ficar e em Orquestra Contemporânea de Olinda (em menor quantidade).
Já a parte visual do show inclui cenografia de Renata Gamelo e iluminação de Roberto Riegert. De acordo com o vocalista, a troca de experiências com artistas de outras áreas faz parte da cultura dos músicos - que moram em Olinda e em Recife. "Vivemos a mesma cena, frequentamos as mesmas festas, então conversamos. O baixista Hugo Gila até participou do Febre do rato [filme do também pernambucano Cláudio Assis]", cita ele, apontando o intercâmbio. "Nossas músicas também entram na trilha do cinema produzido aqui. A Orquestra nunca fez parte, mas temos outras bandas que já entraram."
Após a apresentação na Capital, a trupe continua mostrando sua gama de referências em Florianópolis, onde toca no sábado.
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