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Retrospectiva Not�cia da edi��o impressa de 29/12/2015. Alterada em 29/12 �s 15h01min

Um ano para relembrar

Hoje e amanhã, o Jornal do Comércio celebra o que ocorreu de mais importante neste ano em seis áreas: literatura, cinema, dança, artes visuais, música e teatro. Nesta primeira parte, três destaques de 2015. Amanhã tem mais.

Literatura: altos e baixos


J.F. DIORIO/AE/JC
Dono da Cosac Naify anunciou fim da editora
Dezembro já tinha começado quando uma notícia abalou o mercado editorial brasileiro: o fim da Cosac Naify. Em atividade há 19 anos, a casa estabeleceu um novo padrão de qualidade para os livros lançados no Brasil, com suas edições caprichadas e seu catálogo variado - e também pela excentricidade de seu editor, Charles Cosac.
O encerramento das atividades da editora deixa um vácuo no segmento de livros de arte e literatura. No entanto, há poucos dias, surgiu um alento: a Companhia das Letras informou que adquiriu parte do catálogo da empresa.
Aliás, na noite em que Charles Cosac avisou que sua editoria terminaria, um dos autores em seu catálogo, Estevão Azevedo, recebia o Prêmio São Paulo de Literatura por Tempo de espalhar pedras.
Já a principal premiação internacional da área, o Nobel de Literatura, foi para a bielorrussa Svetlana Alexievich, de 66 anos. A obra da jornalista e escritora aborda a experiência soviética e suas consequências, com uma postura crítica e um estilo documental. Svetlana é apenas a 14ª mulher a receber o prêmio.
Em Passo Fundo, a Jornada de Literatura não resistiu e sucumbiu à crise financeira. Na Capital, a Feira do Livro, embora mais enxuta, sobreviveu e voltou a ocupar a Praça da Alfândega por quase três semanas.

M�sica: poderosa Elza


MARCOS NAGELSTEIN/JC
Elogiado disco mostra vigor de Elza Soares
As recorrentes dores na coluna e os oito pinos colocados em suas costas não impediram a cantora Elza Soares de lançar um dos melhores álbuns do ano. A mulher no fim do mundo, seu primeiro disco exclusivamente de inéditas, expõe dores ainda mais profundas na vida da cantora de 78 anos.
Sobrevivente de diversas tragédias pessoais, Elza utiliza o poderio de sua voz e a sabedoria de quem conhece muito sobre as histórias nas quais se propõe a narrar. Ao decorrer de 11 faixas, a cantora fala sobre temas como a violência doméstica e urbana, em canções como Maria da Vila Matilde e Luz vermelha.
Em outro destaque, o elogiado Sobre crianças, quadris, pesadelos e lições de casa consagrou o rapper Emicida com o prêmio de artista do ano na categoria música popular do Troféu APCA, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte.
Emicida buscou na cultura de países africanos de língua portuguesa o resgate dos laços interrompidos pela escravidão. Por meio da literatura e de uma viagem para as cidades de Luanda, em Angola, e Praia, em Cabo Verde, o rapper concebeu um trabalho transcendental, sem romper com a biografia de suas obras anteriores.
O sucesso de seu disco pôde ser comprovado em novembro, quando o músico veio a Porto Alegre e cantou para um público numeroso e diversificado no Opinião.

Cinema: diversidade na tela


DISNEY/DIVULGA��O/JC
Star Wars (acima) e Que horas ela volta? se destacam
Primeiro, em 2015, veio Jurassic World: o longa-metragem arrecadou US$ 525 milhões de dólares no seu fim de semana de estreia, um recorde. Depois, há cerca de duas semanas, Star Wars - O despertar da força realizou conquista ainda maior: uma bilheteria de US$ 529 milhões - sem incluir a China, onde será exibido a partir de janeiro. Poderia, então, se dizer que o ano foi dos blockbusters de aventura e do cinema-espetáculo, mas 2015 reservou aos cinéfilos também boas surpresas e algumas decepções.
No cinema nacional, o maior destaque foi Que horas ela volta?, filme de Anna Muylaert que fez carreira além dos festivais. O longa-metragem conseguiu apresentar, com uma abordagem acessível ao grande público, questões referentes às transformações nas estruturas sociais do País - dialogando com o também ótimo Casa grande, de Fellipe Barbosa. O longa de Anna Muylaert chegou a ser indicado a uma vaga para concorrer ao Oscar de melhor filme estrangeiro, mas ficou de fora das listas finais.
E a maior premiação do ano também está em aberto para 2016. Diferentemente dos anos anteriores, quando meses antes do evento já havia uma polarização entre Gravidade e 12 anos de escravidão (2014) e Boyhood e Birdman (2015), não há, ainda, filmes que demonstrem grande favoritismo ao Oscar 2016, que ocorre em fevereiro.
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